Desporto
Quer saber quem está unido contra José Eduardo Simões?
Os dirigentes da Mancha Negra João Paulo Fernandes, Ricardo Lopes e Roger Sousa, os antigos presidentes da AAC André Oliveira, Ricardo Roque, Ricardo Morgado e Miguel Portugal, os advogados Ferreira da Silva, Nuno Oliveira, António Manuel Arnaut e Luís Filipe Pereira ou os médicos Mário Campos, Manuel António, Reis Marques, Campos Coroa, Frederico Valido, Francisco Allen Gomes e Reis Marques, são alguns dos famosos de Coimbra que integram a lista de sócios que que acabar com o “reinado de José Eduardo Simões.
A lista com mais de 200 assinaturas (mas há outros protagonistas a dar o nome) dos que pretendem realizar uma Assembleia Geral Estraordinária (AGE) para destituir a Direcção da AAC/OAF e da AAC/OAF, SDUQ já foi enviada ao Presidente da Direcção pelo Presidente da Assembleia Geral e integra ainda, entre outros academistas, os nomes de João Castilho Santos Cabral, Miguel Silvestre, João Mexia, Braga da Cruz, José Carlos Alexandrino, Castanheira Jorge, Diogo Lucas Pires, Carlos Andrade, Jorge Sampaio, Maria João Campos, Filipa Gaioso Ribeiro, Joana Xavier da Cunha, Andreia Cidade, João Paulo Pinto Mendes, Camilo Fernandes e Xavier da Cunha.
Recordamos que, como NDC avançou em exclusivo, o Presidente da Assembleia Geral (AG), Castanheira Neves (CN) comunicou a José Eduardo Simões (JES), Presidente da Direcção e Gerente da SDUQ, que desejava que essa reunião magna dos associados da Briosa decorresse a 19 de novembro, pelas 19.30, mas essa data não foi aceite JES, mas talvez possa decorrer no dia 26 de novembro.
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Depois de ter sabido pelo NDC que os sócios se preparam para o destituir, JES emitiu (no último domingo) um comunicado onde refere que a “Direcção da AAC-OAF e o seu Presidente, bem como a Gerência da SDUQ onde manifestavam a sua intenção solicitar à Mesa da Assembleia Geral da AAC/OAF a antecipação do acto eleitoral estatutariamente previsto para 2017, acto esse que, deste modo, se deverá realizar no final da presente temporada desportiva 2015/201
JES invoca que “é irrecusável constatar a existência de uma estratégia urdida e conduzida por quem, tendo saído derrotado na pleja eleitoral, não soube ou não quis, com humildade democrática, mas sobretudo com respeito pelos princípios que estatutariamente nos regem, conceder à Direcção o tempo e o modo para dirigir os destinos da Académica”
Hoje, 26 de novembro, o movimento assume pela primeira vez publicamente o que NDC tinha revelado: “Um grupo de sócios da Académica entregou, na passada quinta-feira, dia 22 de Outubro, ao Presidente da mesa da Assembleia Geral, Alfredo Castanheira Neves, um requerimento para convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária para destituição da direção da Académica”.
Acrescentam que “o requerimento para a destituição da Direção tem como primeiro subscritor João Vasco Ribeiro, sócio n.º 330 e membro do Conselho Académico, e, entre as mais de duas centenas de subscritores, constam personalidades representativas de várias tendências e grupos de sócios, como ex-presidentes da DG da Académica, ex-Presidente da Casa da Académica de Lisboa, membros dos atuais e dos anteriores corpos sociais, dirigentes da Mancha Negra, do Núcleo de Veteranos e do Movimento “Académica 100% dos sócios”.
Os seguidores de João Vasco Ribeiro (JVR) concluem que o” facto de, a partir de agora, a Académica ter uma Direção demissionária, torna urgente a marcação da Assembleia Geral de destituição e a subsequente marcação de eleições, em tempo útil. Com a sua demissão a prazo, a Direção colocou a Académica numa situação de enorme fragilidade interna e externa, vulnerabilizando a equipa, os patrocinadores, os agentes desportivos e económicos e enfraquecendo de forma insustentável a sua margem negocial”.
Caso JVR consiga vencer esta primeira batalha (a destituição da actual direcção), o sucessor de JES pode ser eleito em Janeiro de 2016, não sendo de excluir que Salvador Arnaut, Luís Godinho ou António Figueiredo, actuais vice-presidentes, se posicionem para liderar uma lista de continuidade que impeça a sua eleição para presidente da Direcção da AAC/OAF.
Recordamos que em Fevereiro de 2015, como NDC anunciou em exclusivo, em pleno Conselho Académico, João Vasco Ribeiro pediu a demissão do Presidente da Direcção.
Na última Assembleia Geral, JVR teve oportunidade de questionar José Eduardo Simões em relação à moção de censura que tinha sido aprovada noutro encontro de sócios, mas o líder da Briosa não revelou se tinha “tirado ilações”.
João Vasco Ribeiro foi o número dois da lista para o Conselho Académico da candidatura liderada por Nuno Oliveira e já desempenhou funções diretivas noutros órgãos sociais da Académica. Na altura, “a sua integração na candidatura do advogado que agora integra o escritório de CN foi apresentada como “mais um capital de experiência e de credibilidade “.
Ainda antes desta AGE, está marcada a AG para 29 de outubro, acto que é encarado pelos seguidores de JVR como uma espécie de teste à sua força associativa, preparando-se para chumbar o relatório da gestão e das contas do exercício e, eventualmente, não dar autorização para a Académica hipotecar bens a favor da Autoridade Tributária e da Segurança Social para garantir o pagamento de dividas do clube.
Em desenvolvimento. Se desejar enviar alguma informação que ajude a completar esta notícia, envie para:
fernandomoura@noticiasdecoimbra.pt
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