Os futuros visitantes do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha podem ter uma participação privilegiada e interactiva no restauro do monumento.
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Celeste Amaro, Delegada Regional de Cultura do Centro, confirma hoje a informação que Notícias de Coimbra revelou em primeira mão no dia 19 de Fevereiro.
A Delegada Regional afirmou a NDC que os visitantes “poderão visitar o Mosteiro, sendo vedados os espaços que se encontram em obra”, para que os turistas possam “assistir com uma distância de segurança (caso o queiram à recuperação e restauro dos diversos espaços a intervencionar)”.
Os turistas podem observar os profissionais de construção civil a restaurar o que foi danificado pelas inundações de 11 de janeiro e 13 de fevereiro.
Na véspera da última cheia, Celeste Amaro disse que contava reabrir o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha daqui a um mês um mês e meio, mas agora, questionada por NDC, prefere adiantar que que “a reabertura do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha será comunicada a todos os órgãos da comunicação social ao mesmo tempo”.
A Delegada Regional de Cultura do Centro contava que 600 000 Euros do Portugal 2020 e uma eventual ajuda da Fundação EDP fossem suficientes para reparar os estragos no espaço onde nos dias seguintes terá visto enguias e lampreias.
A EDP entra nestas contas, porque Celeste Amaro é uma das personalidades da política local que acredita que a eléctrica, ao abrir as comportas da Barragem da Aguieira, é responsável pela primeira inundação de 2016 das duas margens do Mondego.
Celeste Amaro ocupa desde 2011 o cargo de directora Regional de Cultura do Centro, função que já havia desempenhado entre 2002 e 2005.
É esposa de Álvaro Amaro, o actual presidente da Câmara Municipal da Guarda, que alguns conimbricenses desejam ver na liderança da AAC/OAF e da CMC.
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