Fernando Valente contou várias mentiras à GNR, PJ e tribunal. Deu várias versões sobre se seria o pai do bebé que Mónica Silva carregava no ventre, bem como o tipo de relacionamento que teve com a mulher e como a conheceu.
Quando foi inquirido, dois dias depois do desaparecimento da grávida da Murtosa, pelo Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR, o empresário afirmou que Mónica lhe tinha sugerido a hipótese de ser o pai do bebé.
A sugestão terá sido feita durante o telefonema entre o casal a 30 de setembro de 2023, três dias antes do desaparecimento.
No entanto, em novembro, já depois de ser detido, o arguido garantiu à PJ e ao Tribunal de Instrução Criminal e à Procuradora do Ministério Público que Mónica nunca lhe tinha dito quem seria o responsável pela paternidade.
O ‘Linha Aberta’ da SIC teve acesso ao auto, e a primeira e mais básica mentira do suspeito foi que se envolveu sexualmente com Mónica Silva uma vez, em janeiro de 2023. Mas a PJ já sabia que ele tinha um segundo telemóvel e que, com ele, marcara o encontro fatal.
As conversas que tiveram foram apagadas no Facebook, mas recorde-se que Fernando disse que só tinha estado uma vez com Mónica e as conversas estendem-se até setembro do ano passado. Dias depois, Mónica desaparece. A acusação crê que Fernando matou e Manuel, o pai, ajudou a limpar.
Saiba que a partir daquele dia a família passou a usar o WhatsApp para comunicarem entre si.
Recorde-se que Fernando Valente é suspeito dos crimes de homicídio qualificado, ocultação e profanação de cadáver, aborto agravado, acesso ilegítimo e aquisição de nota falsa para ser posta em circulação.
Related Images:
PUBLICIDADE