O corpo de Maria de Fátima Araújo, desaparecida no final de novembro, em Lisboa, esteve 13 dias na morgue em Cascais, quando a família ainda fazia buscas.
Foi com surpresa que terça-feira, dia 9 de janeiro, receberam uma chamada do Gabinete de Medicina Legal para ir reconhecer o cadáver, que tinha sido descoberto no dia 28 de dezembro numa horta, em Carnaxide.
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Foi encontrado numa zona erma, de difícil acesso, em “elevado estado de decomposição e coberto de lama”, conta o Correio da Manhã.
A PSP confirmou ao jornal que o corpo tinha documentos, mas por estar irreconhecível e “não ser certo que os documentos lhe pertencessem”, não quis “provocar ansiedade e alarme” à família.
Optou por entregar o caso ao Ministério Público de Oeiras e aguardar as diligências do tribunal. Passaram 13 dias. Um sobrinho conta que a PJ considera não existirem indícios de crime, mas a família não acredita que Maria de Fátima tenha morrido de causas naturais e pede para que seja feita uma segunda autópsia.
Precisamos de descansar, precisamos de fazer o luto da minha irmã. Não era ali que ela ia escolher morrer”, diz o irmão.
Recorde-se que a mulher, de 62 anos, foi vista pela última vez a 23 de novembro na zona do Saldanha. Vivia com o marido, que tem problemas mentais e de quem cuidava há vários anos.
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