No corrente ano letivo e com os dados contabilizados até final de março, diminuiu o total de ocorrências verificadas nas escolas na área de responsabilidade da PSP de Coimbra (Coimbra e Figueira da Foz).
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Foram participados um total de 69 ocorrências, sendo 45 no interior dos estabelecimentos de ensino e 24 fora dos estabelecimentos mas envolvendo estudantes.
A PSP realça uma redução no número de furtos no interior das escolas, sendo apenas 17 registados.no entanto há a registar um aumento de agressões com 28 casos, dos quais 16 foram no interior das escolas.
O Programa Escola Segura (PES) teve a sua origem num protocolo celebrado em 1992 entre os Ministérios da Administração Interna e da Educação. Inicialmente visava escolas que denotavam mais problemas (quer internos, quer externos), deficientes acessibilidades e uma degradada envolvente escolar.
Pelos resultados obtidos, rapidamente se constatou que o PES era uma mais-valia e por isso foi alargado a toda a comunidade escolar, com exceção do ensino superior.
O PES no Comando Distrital de Coimbra, envolve efetivo das duas esquadras de Coimbra e da esquadra da Figueira da Foz, num total de 12 elementos, estando dividido em equipas referenciadas pela sigla EPES. (Equipas de Proximidade e Escola Segura).
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Ao longo do ano letivo as EPES têm a missão de vigiar e apoiar uma comunidade escolar de 107 estabelecimentos de ensino (78 escolas do ensino pré-escolar e do 1º ciclo, 12 escolas do 2º e 3º ciclo, 13 escolas secundárias e 4 escolas profissionais), compreendendo um universo de 21554 alunos e 2138 professores.
Foram efetuadas no ano letivo 2014/2015, 377 ações de sensibilização a um universo de 5800 alunos acerca do Bullying, Ciberbullying, Perigos na internet, Violência no namoro, Álcool, tabaco, estupefacientes, Segurança rodoviária, Bombas de carnaval, Número de emergência 112, e ainda A apresentação da polícia como perspetiva de carreira.
Apesar do ensino superior não estar protocolado, não deixa de ser também uma preocupação das EPES, porque sendo Coimbra uma cidade universitária com uma profusão de jovens de todo o país e estrangeiro, distribuídos na sua maioria por três polos universitários, é importante que sejam apoiados nesta sua nova vivência, longe da família, por aqueles agentes que estão mais preparados para os ajudar.
Inicialmente a policia privilegiou a orientação das suas ações para o segundo e terceiro ciclos e para o secundário, no entanto sabendo-se que a leitura é uma atividade muito benéfica para as crianças, estimuladora do raciocínio e promotora da criatividade e da imaginação, a Divisão de Prevenção Pública e Proximidade da Direção Nacional da PSP, redigiu uma pequena coleção de livros designada por “EU FAÇO COMO DIZ O FALCO” com dez curtas histórias, destinadas a serem lidas às crianças do pré-escolar e 1º ciclo. Esta atividade começou em outubro de 2014 e a última história será lida durante o corrente mês.
A PSP considera “gratificante ver a relação que se tem criado entre os alunos e as EPES, em que os polícias são vistos como amigos e até confidentes, desmistificando aquela imagem de “polícias sisudo e inacessível”. O sentimento generalizado entre todos aqueles que de uma forma ou de outra trabalham e contactam com as equipas é de que já não podem passar sem elas, perfilando-se a sua missão como uma mais-valia na garantia da segurança nas escolas e sua envolvente, contribuindo assim para o crescimento e desenvolvimento das nossas crianças e jovens”.
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