PSD pretende que a autoestrada Coimbra-Viseu tenha inicio em Ceira
Os candidatos Pedro Coelho, à Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, Luís Paulo Costa, à Câmara Municipal de Arganil, Rui Sampaio, à Câmara Municipal de Góis, Joaquim Lourenço, à Câmara Municipal da Lousã, António Simões, à Câmara Municipal de Penacova, Fernando Tavares Pereira (representado pelo filho Nuno Pereira), à Câmara Municipal de Tábua e Maurício Marques, presidente da Distrital do PSD de Coimbra, desejam que a futura ligação Coimbra-Viseu tenha inicio em Ceira.
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As candidaturas “Poiares no Coração”, “Confiança no Futuro” de Arganil, “Góis Mais” de Góis, “Abraçar a Lousã” da Lousã, “António Simões – Penacova 2017” de Penacova, “Levar Tábua a sério” de Tábua e a Distrital do Partido Social Democrata “consideram que a autoestrada Viseu-Coimbra (em estudo) – a Via dos Duques – deve ter o chamado traçado Sul que liga Ceira (nos arredores de Coimbra) a Santa Comba Dão (já no distrito de Viseu) pois é mais curto que o traçado Norte, tem um menor impacto ambiental, ajuda à viabilidade da A13, evita redundâncias e permite uma ligação direta ao nó do IC6 (já na zona da albufeira da Aguieira)”.
Os candidatos do PSD a estas seis câmaras do distrito de Coimbra defendem assim que a futura ligação de Coimbra a Viseu por autoestrada deverá passar a sul do rio Mondego, atravessando o concelho de Vila Nova de Poiares.
Para os candidatos a concretização do traçado a sul do rio Mondego “é da maior justiça intelectual para quem defende a maior coesão” entre o litoral e o interior.
Pedro Coelho, candidato social-democrata à presidência da Câmara de Vila Nova de Poiares nas eleições de 1 de outubro, realçou que a passagem da nova autoestrada a sul do Mondego, rumo a Viseu, em detrimento de uma solução a norte deste rio, “é uma solução suprapartidária e supraconcelhia” que irá “colmatar a falta de coesão” territorial da região.
Os candidatos garantem que a “EN17 e a A1 sairão beneficiadas com a redução, óbvia, de trânsito melhorando as condições de circulação, tendo em vista um melhor aproveitamento da rede viária”.
As empresas do interior beneficiarão francamente com esta infraestrutura, vários são os concelhos que beneficiam diretamente com este traçado: Tábua, Oliveira do Hospital, Seia, Gouveia pela ligação ao IC6; Penacova, Vila Nova de Poiares, Lousã e Góis passam a distar de uma autoestrada cerca de 15 a 20 minutos, garantem os laranjas.
Adiantam que em termos ambientais o traçado Sul em comparação com a solução Norte (atravessa a Serra do Buçaco, passa pelos aquíferos de Caldas de Penacova e obrigará a desmatar o Luso e Corgas/Buçaco) é mais sustentável.
“É por este manancial de fundamentos e pelo bem-estar das populações do interior que estes autarcas e futuros autarcas se batem pelo traçado Sul, considerando-o a melhor resolução para a Via dos Duques”, concluem os candidatos.
Tal como os demais representantes das candidaturas do PSD ou lideradas por este partido, em Arganil, Tábua, Góis, Penacova e Vila Nova de Poiares, o candidato à Câmara da Lousã, Joaquim Lourenço, deu o seu aval a este traçado da via que deverá substituir o atual Itinerário Principal 3 (IP3). Mas Joaquim Lourenço disse que os candidatos do PSD da Lousã “reivindicam um nó perto da variante de Foz de Arouce” à estrada nacional (EN) 236, que entronca na EN17.
“As acessibilidades a sul do distrito de Coimbra carecem de melhorias”, sendo a opção por aquela alternativa, apoiada pelos presidentes de oito municípios da região, do PSD e do PS, “a forma mais exímia de as concretizar”, segundo o documento hoje divulgado, numa conferência de imprensa realizada em Vale do Tronco, no limite dos concelhos de Poiares e Penacova.
Esta alternativa é a que “melhor responderá às dificuldades que se acumularam ao longo dos anos ao nível das acessibilidades” na região, preconizaram no dia 21 de agosto, os presidentes das câmaras Vila Nova de Poiares, Arganil, Góis, Lousã, Miranda do Corvo, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra e Penela, num documento dirigido à IP.
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