Política

PSD elogia Marcelo Rebelo de Sousa no 5 de Outubro por identificar “descolagem entre país real e oficial”

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 05-10-2023

 O secretário-geral do PSD considerou hoje que o Presidente da República identificou, no discurso na cerimónia comemorativa do 05 de Outubro, a “descolagem entre o país real e oficial”, sublinhando o apelo do chefe de Estado para reformas.

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“Creio que a grande mensagem da intervenção do senhor Presidente da República que aqui saudava, foi a descolagem que ele identifica entre o país real e o país, como ele dizia, oficial”, considerou o social-democrata Hugo Soares, em declarações aos jornalistas no final da cerimónia comemorativa do 113.º aniversário da Implantação da República, que decorreu na Praça do Município, em Lisboa.

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Na opinião do dirigente do PSD, o chefe de Estado fez “uma intervenção muito colada ao país real”, ao país dos “portugueses em concreto, das dificuldades dos professores, dos médicos, das forças de segurança, dos oficiais de Justiça, dos enfermeiros, daqueles que pagam demasiados impostos e têm pouco rendimento”.

Hugo Soares considerou que na entrevista que o primeiro-ministro deu à TVI e CNN Portugal esta semana ficou claro “o não reconhecimento de todas estas dificuldades das pessoas, mas sobretudo a incapacidade de ter políticas em concreto”.

O social-democrata salientou ainda o apelo deixado por Marcelo Rebelo de Sousa de que “é preciso reformar, é preciso transformar e não ficar à espera para que se possa resolver a vida das pessoas”, sublinhando que o executivo governa “há oito anos e não há 15 dias”.

O secretário-geral do PSD disse ainda que o partido “tem feito o seu trabalho de apresentar alternativas para mudar a vida das pessoas” em áreas como a fiscalidade, habitação ou educação, “mas tem esbarrado na prepotência do Governo”.

Sobre o anúncio feito hoje pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, de que a cidade vai festejar “com uma grande iniciativa o 25 de Novembro”, além do 25 de Abril de 1974, “porque todas as datas contam”, Hugo Soares elogiou a decisão.

“Eu creio que é muito importante esse anúncio do presidente da Câmara Municipal de Lisboa por uma razão, até porque se sabe agora que a Assembleia da República não vai querer celebrar 25 de novembro. Queria aqui dizer que não há democracia plena em Portugal se não tivesse havido o 25 de Abril mas também o 25 de novembro”, defendeu.

Questionado sobre o facto de o presidente do PSD não ter estado presente na cerimónia, Hugo Soares respondeu que Luís Montenegro “está fora do país, numa agenda que já tinha marcado há muito tempo”.

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