Coimbra

“Esta decisão da IP é um desrespeito pelos cidadãos de Coimbra”. PSD critica IP por obras na ponte açude

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 meses atrás em 24-07-2024

Imagem: Amado José Facebook

A concelhia do PSD criticou hoje a decisão da Infraestruturas de Portugal (IP) de avançar com obras que considera “não urgentes” no tabuleiro da ponte açude, em Coimbra, ao mesmo tempo que corta o trânsito na ponte de Santa Clara.

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A Ponte de Santa Clara, uma das ligações entre as duas margens do Mondego, em Coimbra, está cortada desde hoje e até 30 de agosto, no âmbito da empreitada do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM).

O PSD, em nota de imprensa enviada à agência Lusa, considera esse corte “um sacrifício adicional para quem necessita de usar o carro na cidade”, mas que é feito num “período com menos tráfego”, acreditando que “faz sentido”.

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No entanto, a concelhia liderada por João Francisco Campos vinca que “o que não faz sentido é a IP iniciar obras não urgentes no tabuleiro da ponte do açude, na mesma altura em que a Ponte de Santa Clara é cortada” (a ponte açude é a alternativa mais próxima para o trânsito entre as duas margens).

“Esta decisão da IP é um desrespeito pelos cidadãos de Coimbra, demonstrando uma clara insensibilidade e falta de consideração pela cidade”, criticou o PSD.

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No mesmo comunicado, a concelhia social-democrata exige ao conselho de administração da IP que “pare imediatamente as obras que decorrem na ponte do açude em horário diurno”, e que as mude para “horário noturno ou fins de semana, minimizando, assim, o sofrimento da população de Coimbra”.

“Caso a IP não altere imediatamente o planeamento das obras, a concelhia do PSD de Coimbra fará um pedido público para que o ministro das Infraestruturas demita o Conselho de Administração da IP por incompetência técnica e insensibilidade social”, asseverou.

No comunicado, o PSD tece ainda críticas à Infraestruturas de Portugal, por recusar implementar uma medida de acalmia do fluxo de trânsito na Casa do Sal, que foi aplicada temporariamente durante os concertos dos Coldplay, em 2023, e que poderia evitar “acidentes como têm acontecido com alguma frequência no tabuleiro desta ponte”.

A concelhia esclarece ainda que entende as obras do SMM “urgentes e inadiáveis”, mas vinca que planear permite “minimizar” os transtornos causados.

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