Política
PS encara viabilizar orçamentos de Coimbra e da Figueira da Foz
A viabilização dos orçamentos camarários de Coimbra e da Figueira da Foz, esta semana, está a ser encarada pelo PS mediante abstenção em sede de Assembleia Municipal.
Em Coimbra, a coligação que desfruta de maioria absoluta no executivo camarário só possui maioria relativa na Assembleia Municipal. Na Figueira, o executivo de Pedro Santana Lopes e um vereador do PSD formam maioria, mas a Mesa da AM é composta por autarcas do PS.
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Se no primeiro Município os vereadores socialistas votaram contra o orçamento, na Figueira a vereadora do PS Glória Pinto votou-o favoravelmente.
Ricardo Lino, líder concelhio do PS/Coimbra, acaba de sugerir, discretamente, aos autarcas socialistas com assento na AM a viabilização daquele instrumento através da abstenção.
O argumento é no sentido de garantir uniformidade de voto da bancada para um orçamento de ano eleitoral (2025). Fonte partidária disse a Notícias de Coimbra, sob anonimato, que, independentemente de voto contra ou abstenção, penalizador para o PS seria haver autarcas a votarem desfavoravelmente e outros a absterem-se.
Quanto ao outro Município, a avaliar por uma intervenção de João Portugal, que é membro da AM figueirense e líder distrital do PS/Coimbra, a Concelhia socialista ter-se-á inclinado para o voto desfavorável ao orçamento, mas deverá ocorrer a viabilização através da abstenção da bancada.
Interpelada sobre o assunto, a líder concelhia do PS/Figueira, Raquel Ferreira, não se pronunciou.
NDC sabe que, pelo menos, a primeira secretária da Mesa da AM figueirense, Ana Margarida Cunha, e um(a) presidente (socialista) de Junta admitem votar favoravelmente o orçamento camarário.
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