Sem o montante de 9,30 milhões de euros provenientes de empréstimos, a Câmara de Coimbra não atingiria, em 2023, rácios sustentáveis de execução da receita, alegou, esta quinta-feira, o PS local.
Num comunicado em que expressa preocupação pela “grave situação financeira” da autarquia, a Comissão Concelhia do PS/Coimbra remete para o Anuário Financeiro dos Municípios, acabado de divulgar, alegando tratar-se do “pior resultado operacional” em 2023.
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Para o dirigente partidário e deputado à Assembleia da República Ricardo Lino, “o resultado economico-financeiro é preocupante porque em 2023 o Município de Coimbra foi o 10º. (em 308) com mais receita cobrada, no valor de 154,80 milhões de euros (mais 31% do que em 2022), acima de Braga, Almada ou Funchal”.
“A juntar a este desequilíbrio verifica-se que as dívidas a terceiros aumentaram cerca de 8,50 milhões de euros”, adverte Ricardo Lino.
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