O Partido Socialista acusou hoje os vereadores do PSD e do movimento Somos Coimbra (SC), que voltaram a não participar na reunião do executivo municipal, de se “demitirem das suas funções autárquicas”.
A Câmara de Coimbra reuniu-se hoje, “novamente sem a presença de dois vereadores do PSD (Paulo Leitão e Madalena Abreu) e do Somos Coimbra (José Silva e Ana Bastos), que se demitiram das suas funções autárquicas”, afirma a concelhia do PS de Coimbra, numa nota enviada hoje à agência Lusa.
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Os quatro vereadores faltosos preferem cingir-se a “análises de parangonas e propostas estapafúrdias, sem noção do que é gerir de forma responsável, mesmo em situação de crise, uma autarquia como a de Coimbra”, acusa o PS.
Os vereadores social-democratas (eleitos no âmbito da coligação PSD/CDS-PP/PPM/MPT) e do SC não têm participado nas sessões do executivo municipal, por estas serem presenciais e não reunirem condições de segurança e/ou por serem pessoas de risco face à covid-19, defendo, por isso, que se realizem à distância, por videoconferência.
Além dos cinco eleitos socialistas, as sessões camarárias têm contado com a participação do vereador da CDU, Francisco Queirós, e da vereadora Paula Pego, eleita pela coligação PSD/CDS-PP/PPM/MPT, mas que, entretanto (no final de 2019), passou a independente.
“Apesar do momento difícil que todos vivemos, estamos a trabalhar empenhadamente na resolução dos problemas que melhorem a qualidade de vida dos nossos cidadãos e a preparar o futuro”, assegura o PS de Coimbra, adiantando algumas das decisões hoje adotadas pela Câmara de Coimbra, presidida por Manuel Machado.
De acordo com a mesma nota do PS, a autarquia aprovou a aquisição de “terrenos necessários à construção do Centro Escolar de Cernache” e decidiu lançar o “concurso da concessão/exploração do Mercado [Municipal D. Pedro V]”, que também está a ser objeto de requalificação e renovação, para lhe “dar nova vida”, exemplifica.
Uma e outra decisão são “duas importantes conquistas” para o município e correspondem a “propostas eleitorais” dos socialistas, para a resolução de algumas das “situações mais prementes das populações”, sustenta a concelhia do PS de Coimbra, liderada por Carlos Cidade, que também é vereador na Câmara.
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