Ainda não há um local definido para a próxima edição da Anozero – Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra.
“Continua a haver esse grande impasse e começa a ser verdadeiramente preocupante”, comenta Carlos Antunes referindo que “não existe outro espaço, se calhar no mundo”, e que, “seguramente em Coimbra será ainda mais difícil encontrar”.
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O problema torna-se ainda mais crítico porque sem espaço é impossível definir um curador do evento. “Não podemos escolher um curador sem saber que espaço lhe vamos dar”, afirmou o responsável.
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Em entrevista ao NDC, Carlos Antunes descreve a bienal como uma “fênix”, que “todos os anos se incendeia e renasce”. “Percebemos que pode ser a última oportunidade de fazer uma coisa que seja relevante, que toque nas pessoas e que as possa transformar”, afirma.
Sobre o tema da próxima Bienal, o organizador afirma que “o mundo está a colapsar, como há décadas não acontecia, e esse tema, o regresso das guerras e o início dos totalitarismos, tem que merecer uma resposta contundente da arte”.
Veja o direto do Notícias de Coimbra:
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