Os motoristas dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) vão manifestar-se na segunda-feira, 6 de novembro, a partir das 09:00 no Largo da Portagem em Coimbra. Ação de rua tem como objetivo denunciar as más condições de trabalho dos trabalhadores.
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“Esta ação de luta (aprovada em plenário) é a forma destes trabalhadores mostrarem o seu desagrado perante a inércia dos órgãos de poder autárquico, perante as questões levantadas desde março de 2023, sobre a sala dos motoristas no Largo da Portagem”, refere o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) em nota de imprensa.
Os sindicalistas recordam que têm questionado a autarquia “sobre a deslocalização da sala dos motoristas existente no Largo da Portagem, onde há rendição de motoristas e sobre as alternativas criadas”. A primeira opção, datada de 30 de outubro e assinada pela presidente do Conselho de Administração Ana Bastos, apontava para que essa sala fosse transferida para o Museu da Água.
De acordo com a autarca, esta transferência para as novas instalações estava “a ser devidamente coordenada com a conclusão das obras do novo edifício dos SMTUC, sito na Portagem e com as Obras do Sistema do Metro Mondego”. Só que, para os motoristas, “o espaço no Museu da Água não tem as condições necessárias e fica distante do espaço onde se fazem as rendições”.
Uma hora depois do anúncio desta ação de protesto, o município enviou uma nota à comunicação social onde refere que a sala dos motoristas iria passar a funcionar na próxima segunda-feira, 6 de novembro, no Edifício Rio, também na Portagem.
Apesar deste anúncio, e contactada a coordenadora da Direcção Regional de Coimbra Luís Maria Silva, foi decidido manter a ação de rua para segunda-feira, 6 de novembro. É que, como fez questão de recordar e consta na nota de imprensa, o protesto dos motoristas não de resume à sala no Largo da Portagem.
“Protestam, ainda, pelas más condições de trabalho a que estão sujeitos, seja por autocarros que circulam com demasiadas avarias e sem climatização, seja pela escassez de recursos humanos, que leva a que estes profissionais não possam gozar um único dia de férias (extraplano de férias) e trabalhem constantemente nos seus dias de descanso, solucionando assim o grave problema dos SMTUC a nível de material circulante e recursos humanos”, frisam.
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