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Proposta fixação de zona de proteção da Igreja de Santo António dos Olivais em Coimbra
Proposta fixação de zona de proteção da Igreja de Santo António dos Olivais em Coimbra
A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) propôs a fixação de uma zona especial de proteção da Igreja de Santo António dos Olivais, em Coimbra, edifício já classificado como imóvel de interesse público.
O anúncio, publicado hoje em Diário da República, propõe à Secretaria de Estado da Cultura a fixação de uma zona especial de proteção (ZEP) da “Igreja de Santo António dos Olivais, com seu adro, escadório e capelas”, no Largo Padre Estrela Ferraz, em Coimbra.
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A proposta é sustentada por um parecer da Secção do Património Arquitetónico e Arqueológico do Conselho Nacional de Cultura, de 19 de junho, decorrendo agora um período de 30 dias úteis de consulta pública do projeto.
A igreja está classificada como imóvel de interesse público desde 1963.
De acordo com a página da Internet da DGPC, a igreja impõe ao espaço “uma cenografia barroca, própria das igrejas de peregrinação setecentistas”.
Naquele lugar, há referência de uma capela dedicada a Santo Antão, pelo menos desde o século XIII, e ali foi fundado um convento de franciscanos, nesse mesmo século.
A capela, entretanto dedicada a Santo António, sofreu uma ampliação no século XV, voltando a sofrer nova intervenção arquitetónica no período barroco, “que lhe conferiu o aspeto atual”.
Com a extinção das ordens religiosas, o convento foi vendido e acabou por desaparecer vítima de um incêndio em 1851, sendo que do antigo complexo conventual apenas subsistiu a igreja, refere a DGPC.
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