Coimbra
Promessa: Coimbra planta 145 árvores em novembro
A Câmara Municipal (CM) de Coimbra diz que “vai plantar 145 árvores entre os dias 6 e 16 de novembro, na sequência da remoção de 135 exemplares que se encontravam em risco de queda, atestado por entidades especializadas em avaliação do risco, segundo as normas do protocolo internacional VTA – Visual Tree Assessment (Mattheck & Breloer, 1994). A autarquia reforça que é da sua competência preservar o património arbóreo e salvaguardar o bem-estar e a segurança de todos, sublinhando ainda que a gestão do espaço público deve ser realizada tendo em conta os riscos para os cidadãos”.
Em comunicado, a autarquia diz que o maior número de abates e plantações está previsto para a avenida Dias da Silva (onde vão ser plantadas 21 árvores, tantas quantas foram abatidas), rua Santa Teresa (vão ser plantadas 17 e foram abatidas 17), jardim dos Patos (vão ser plantadas 15 árvores e foram abatidas outras 15), alameda Júlio Henriques (vão ser plantadas 17 árvores e foram abatidas oito) e rua Gomes Freire (vão ser plantadas 11 e foram abatidas sete).
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A CM lembra “que começaram, a 25 de setembro, os trabalhos de remoção de 135 árvores que manifestavam elevado risco de rutura. As árvores em risco de rutura foram assinaladas no relatório fitossanitário que foi apresentado na reunião do executivo municipal de 19 de junho, no âmbito da candidatura ao Compete 2020 – “Aviso 11/REACTEU/2021 – (Re)arborização de espaços verdes e criação de ilhas-sombra em meio urbano”. Na sequência dessa candidatura, a autarquia contratou serviços especializados para remoção das 135 árvores e plantação de 120 novos exemplares, sendo as restantes plantações assumidas pela Divisão de Espaços Verdes e Jardins”.
As árvores em risco foram identificadas no relatório fitossanitário que analisou 420 exemplares, onde foi efetuada a análise e a categorização desse risco, tendo sido identificado um número considerável de árvores passíveis de ações de correção, para além de 135 casos de risco muito elevado, que tiveram como recomendação o abate como forma de mitigação do risco. Além dos problemas passíveis de observar a olho nu, por ser impossível determinar e quantificar internamente a extensão e gravidade dos danos, “foi necessário recorrer a entidades especializadas em avaliação do risco de rutura, segundo as normas do protocolo internacional VTA – Visual Tree Assessment (Mattheck & Breloer, 1994), bem como o recurso, como apoio ao diagnóstico e quantificação de defeitos internos (como cavidades e/ou podridões de lenho), a equipamento de avaliação biomecânica (resistógrafo e/ou tomógrafo), afiança o Município de Coimbra.
“Estas árvores, mais velhas e afetadas, sobretudo, pelo seu passado de intervenções severas e incorretas no que respeita à manutenção das suas copas (rolagens), apresentam inúmeras patologias tanto ao nível dos troncos (cavidades extensas associadas a podridões) como ao nível de pernadas, havendo nos últimos anos danos a reportar nesses locais, pelo que são tidas como situações potencialmente críticas do ponto de vista da sanidade e estabilidade, e consequente segurança do espaço público”, pode ler-se na informação técnica do Departamento de Espaços Verdes e Jardins da Câmara Municipal de Coimbra, analisada na reunião do executivo municipal de 19 de junho.
Recordamos que o movimento “Eu Também!” ocupou mais de 70 caldeiras vazias em Coimbra com tabuletas onde se pode ler “Quero ser uma Árvore!”, uma ação que procura chamar a atenção para a falta de arvoredo urbano na cidade.
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