As confederações patronais consideram que este não é o momento oportuno para se avançar com o projeto-piloto da semana de quatro dias, previsto já para o próximo ano.
De acordo com o jornal Público, os representantes da indústria e do comércio e serviços consideram que este não é o momento para se fazerem estas experiências e acusam o Governo de querer desviar a atenção de problemas mais prementes, como o aumento dos custos das empresas e a concretização do acordo de rendimentos assinado no início de outubro.
Do lado das centrais sindicais, o jornal refere que a CGTP e a UGT avisam que o modelo deve implicar reduções da carga horária semanal e que não aceitam qualquer corte nos salários.
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O projeto vai ser apresentado esta quarta-feira aos parceiros sociais e desafia as empresas a experimentarem, durante um período de seis meses, a semana de quatro dias, num regime voluntário, com uma redução da carga horária semanal entre quatro e oito horas e sem qualquer perda salarial para os trabalhadores.
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