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Professores precisam-se! Desvalorização da profissão afasta jovens do ensino (com vídeos)
A falta de professores marca o início do ano letivo. Para Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), “há muitos outros problemas por resolver” no ensino mas esse é aquele que “mais preocupações levanta” e que impera solucionar rapidamente.
Mário Nogueira fez, esta terça feira, em Coimbra, junto à Escola Secundária Quinta das Fores, uma análise às dificuldades e desafios que se levantam à profissão. Sublinhou que “a falta de professores é um problema que está aí, de que toda a gente fala”, um problema que “o ministro da Educação procura atenuar dizendo que existem medidas avulsas e que poderão dar resposta ao problema” mas que, no seu entender, “não dão”.
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O secretário-geral da Fenprof frisou que o problema da falta de professores “não é simples”, já que é “conjuntural e estrutural”, resultando de muitos anos de “políticas incompetentes e imprevidentes, porque não preveniram o futuro”.
No seu entender, esta situação só pode ser alterada tornando a profissão de professor mais atrativa e valorizada. “Não há jovem nenhum que queira ir para professor se souber que quando acabar o seu curso aos 21/22 anos vai estar quase até aos 50 para entrar num quadro e numa carreira”, sublinhou.
Para além da pouca atratividade da profissão, Mário Nogueira lembrou que há também muitos professores que acabam por trocar a profissão por outra que lhes assegure maior estabilidade profissional e pessoal. Recordou ainda que a questão da falta de professores é agravada com as reformas, já que todos os anos há centenas de profissionais que se aposentam.
Veja os vídeos dos diretos NDC:
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