Uma mãe acusou uma professora do Centro de Educação Nuno Álvares Pereira de ter agredido o filho que sofre de autismo. O menino, de 7 anos, ficou com os braços todos marcados.
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De acordo com o Correio da Manhã, as agressões aconteceram em setembro de 2022, mas só agora a família denunciou o caso, depois de ter conhecimento que o estabelecimento de ensino, integrado na Casa Pia, em Lisboa, arquivou o inquérito interno sem punir a professora.
“O meu filho tem autismo grau 1, o mais leve, perturbação de oposição e hiperatividade. No 1.º ano, foi o primeiro a aprender a ler com uma professora competente. No 2.º ano, esta professora não aceita quando ele se levanta, mas ele não consegue estar sentado todo tempo. Grita com ele e o autista não suporta gritos, confunde-o”, explica a mãe, Marieta Santos.
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“Os colegas contaram que a professora o agarrava com força e torcia os braços e naquele dia agarrou-o pelos braços até o levantar do chão e jogou-o na parede”, disse a mãe.
Os pais fizeram queixa na PSP e foram ao hospital, com o relatório médico: “Depois da queixa ameaçaram que me iam denunciar à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens”, revela a mãe.
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A Casa Pia diz que comunicou o caso ao Ministério Público e abriu inquérito interno, aguardando conclusões do Ministério Público para se pronunciar sobre o inquérito.
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