Coimbra

Professora de Coimbra conclui que trabalho e carreira são as áreas que mais preocupam jovens adultos

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 05-12-2019

Os jovens adultos apresentam receios em relação ao futuro e também expectativas relativamente ao trabalho e à carreira, concluiu um estudo de uma investigadora.

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Ao todo, participaram 418 jovens adultos no inquérito: 80,9% elegeram o trabalho e carreira como área onde apresentam expectativas e 66,4% como área que motiva receios em relação ao futuro, referiu à agência Lusa a investigadora Gabriela Jorge Fonseca, que está a realizar o projeto de doutoramento nas Faculdades de Psicologia da Universidade de Lisboa e a da Universidade de Coimbra.

No inquérito, cujos resultados foram publicados num artigo científico em setembro, os jovens adultos respondiam a perguntas de resposta aberta sobre quais as expectativas e receios que tinham em relação ao futuro, sendo que depois as respostas eram classificadas em diferentes domínios de vida.

O trabalho e a carreira foram o domínio mais referido pelos jovens adultos no inquérito realizado em 2019, tal como já tinha acontecido em 2018, numa amostra com 332 jovens, com resultados semelhantes (83,1% assumiam expectativas nesta área e 71,2% receios).

O segundo domínio mais referido pelos jovens está relacionado com a expectativa de constituir família e casamento (51,1%) e o receio de não o poder fazer (21,9%).

Segue-se os recursos financeiros, com 28,4% a assumirem medo em relação à falta dos mesmos no futuro.

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Segundo a investigadora Gabriela Jorge Fonseca, não foram encontradas “correlações significativas entre o número de expectativas e receios reportados pelos participantes” na área do trabalho e carreira ao nível das diferentes variáveis, seja a idade, o estatuto ocupacional ou o nível socioeconómico familiar.

“Ou seja, estes dados globalmente sugerem que, para os jovens, estes domínios estão presentes no seu pensamento sobre o futuro, independentemente da idade que tenham, do facto de já estarem a trabalhar ou ainda do nível socioeconómico da sua família”, referiu.

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