O incêndio que está a deflagrar na Madeira desde quarta-feira, dia 14 de agosto, tem queimado hectares de vegetação colocando em risco a Laurissilva, segundo Helena Freitas.
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Numa publicação feita no LinkedIn, a professora de Biodiversidade e Ecologia da Universidade de Coimbra, demonstra-se “muito apreensiva” com o incêndio e a forma como este está a afetar a Laurissilva da Madeira.
Helena Freitas demonstra-se preocupada com a abordagem inicial que se teve ao incêndio por parte das autoridades regionais, considerando que se tardou a perceber “que os riscos são reais e os impactos devastadores.
“A Laurissilva da Madeira é um floresta com uma biodiversidade excepcional, abrigando muitas espécies endémicas”, escreve. A professora refere que esta é “considerada uma relíquia do Terciário” e que a sua “fantástica beleza e singularidade” levaram a que fosse classificada como Património Mundial da Unesco em 1999.
No fim da publicação, a professora espera que, no rescaldo do incêndio, “não se negligencie a floresta”.
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