Crimes
Prisão preventiva para homem que matou cabeleireira
O Ministério Público (MP) da comarca de Faro divulgou hoje um comunicado a dar conta da aplicação da prisão preventiva ao homem, após ter sido submetido a primeiro interrogatório judicial na segunda-feira.
O MP adiantou ainda que a detenção foi realizada no sábado, “por suspeitas da prática de um crime de homicídio qualificado de uma mulher de 68 anos de idade”, em 26 de novembro.
“Há suspeitas de o detido ter entrado num estabelecimento de cabeleireiro da vítima, situado em Faro, e de a ter agredido repetidamente até a matar. Há suspeitas de, depois, ter procurado na mala de mão da vítima a sua morada e as chaves de sua casa e de, utilizando-as, ter entrado em casa da vítima. O arguido terá retirado e levado consigo diversos objetos e valores do estabelecimento e de casa da vítima”, apontou o Ministério Público.
O inquérito, dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Faro, com o apoio da PJ, permitiu ainda recolher indícios de que o “arguido conhecia a vítima, por ter sido companheiro de uma sua sobrinha-neta”, destacou a mesma fonte, frisando que, após o interrogatório judicial, o detido “ficou em prisão preventiva”.
“O arguido é reincidente, tendo já sido condenado em penas de prisão, designadamente por roubo”, salientou ainda o MP.
A PJ já tinha adiantando na segunda-feira, no comunicado em que anunciou a detenção, que a vítima tinha “sido surpreendida e agredida mediante o recurso a força física, sendo-lhe provocado traumatismo craniano, lesão grave que viria a ditar a morte”.
A mesma fonte revelou que foram recolhidos “relevantes elementos probatórios” que conduziram à identificação do suspeito e à respetiva localização e detenção, na noite de sábado, numa freguesia do concelho de Loulé, localidade para onde se deslocou após a prática do crime, abandonando a residência que possuía na cidade de Faro.
A mulher foi encontrada morta no dia 28 de novembro dentro do salão de cabeleireiro, na baixa de Faro, na sequência da denúncia de uma vizinha que estranhou não a ver e deu o alerta.
As autoridades deslocaram-se primeiro a casa da mulher, em Faro, e verificaram que a habitação poderia ter sido palco “de algum ato violento”, já que tinha havido “pelo menos uma entrada ilegítima” na residência.
Posteriormente, os agentes passaram no salão de cabeleireiro onde trabalhava a vítima e encontraram-na morta no interior do estabelecimento, suspeitando de “atos violentos”, segundo indicou na altura fonte da PSP.
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