Prisão preventiva para 3 detidos pelo SEF em esquema para obter nacionalidade portuguesa

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 19-04-2018

 Três dos sete detidos pelo SEF num esquema de falsificação de documentos para obtenção de nacionalidade portuguesa ficaram em prisão preventiva, disse hoje à Lusa fonte ligada ao processo.

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A fonte do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) adiantou que outro arguido ficou em prisão domiciliária com pulseira eletrónica, enquanto os restantes detidos ficaram obrigados a apresentações periódicas na polícia.

Os sete detidos pelos crimes de auxílio à imigração ilegal e falsificação de documentos para obtenção da nacionalidade portuguesa, durante uma operação realizada em vários locais do país na terça-feira pelo SEF, foram ouvidos pelo juiz de instrução na quarta-feira.

No âmbito da operação o SEF realizou 17 mandados de detenção e busca, nomeadamente a dois escritórios de advogados em Braga e a uma conservatória do registo civil de Coimbra.

Segundo aquele serviço de segurança, esta operação visou uma associação criminosa, composta maioritariamente por cidadãos oriundos da América do Sul, que de forma organizada se dedicava à prática dos crimes de auxílio à imigração ilegal e falsificação ou contrafação de documentos.

A investigação do SEF teve início em 2016, sob a coordenação do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), e permitiu, ao longo do seu decurso, reunir “indícios do envolvimento dos detidos com outros suspeitos, que foram agora constituídos arguidos, num esquema que permitiria a obtenção da nacionalidade portuguesa de forma fraudulenta, a troco de elevadas quantias monetárias”.

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