Crimes

Prisão para larápio que causa “grande agitação” na Universidade de Aveiro

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 24-07-2023

A PSP deteve um homem, de 47 anos, suspeito da autoria de vários furtos ocorridos nos últimos meses na Universidade de Aveiro (UA) e que estavam a causar “grande agitação”, informou hoje aquela força policial.

Em comunicado, a PSP esclareceu que o homem foi detido, em flagrante delito, na noite de sexta-feira, na Estação da CP de Aveiro, poucos momentos depois de alegadamente ter furtado um computador portátil no interior de um dos Departamentos da UA.

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Ainda segundo a Polícia, foram realizadas diligências processuais urgentes que “permitiram indiciar fortemente o arguido da prática de um conjunto de furtos que decorreram nos últimos meses na UA e que criaram grande agitação, cultivando o sentimento de insegurança junto da comunidade académica”.

O detido foi presente a primeiro interrogatório judicial, no sábado, tendo ficado em prisão preventiva.

O computador furtado foi recuperado e devolvido ao seu legítimo proprietário.

Em maio, a UA anunciou um reforço de segurança para prevenir a vaga de furtos em unidades orgânicas que se vinha a registar, apelando aos elementos da comunidade académica para que tomem comportamentos “cautelares e defensivos”.

Num e-mail dirigido à comunidade académica, a que a Lusa teve acesso, o administrador da UA, Mário Pelaio, disse que ao longo do mês de maio ocorreram assaltos em três unidades orgânicas que resultaram no furto de oito computadores portáteis.

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Um dos episódios ocorreu em 29 de maio, quando foram furtados cinco computadores de alunos, aproveitando um falso alarme de incêndio, no Departamento de Química da UA.

Os suspeitos esperaram que os alunos, professores e funcionários saíssem do edifício e depois percorreram os laboratórios e levaram os computadores.

Na altura, o administrador da UA referiu que a segurança foi reforçada, mas deixou um apelo a todos os membros da comunidade e em particular aos diretores para que tomem “medidas adicionais de segurança”, designadamente os “comportamentos cautelares e defensivos” necessários à prevenção da ocorrência de novos ilícitos.

Mário Pelaio acrescentou que a Reitoria tinha efetuado já as devidas diligências junto da PSP para que se averiguassem as circunstâncias das referidas ocorrências e bem assim a identificação dos seus autores.

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