Polícias

Prisão para jovem GNR que foi trabalhar embriagado

Notícias de Coimbra | 2 anos atrás em 26-08-2022

Atendendo a algumas notícias veiculadas hoje, por alguns órgãos de comunicação social, a Guarda Nacional Republicana “confirma a detenção de um militar da GNR de 21 anos, no dia 15 de agosto, no Posto Territorial de Nisa, pela prática dos crimes de insubordinação e desobediência, na sequência de se ter apresentado para o serviço de patrulha entre as 8h00 e as 16h00 acusando uma taxa de alcoolemia de 1, 19 g/l, comprovada por aparelho quantitativo”.

Nesse alinhamento, o militar quando confrontado com o resultado do teste em causa, apresentou um comportamento desajustado, alterado e tentou destruir as provas, nomeadamente, o registo e resultado do teste de alcoolémia, acabando por ser detido pelo crime de insubordinação e desobediência perante os seus superiores hierárquicos. Foi conduzido à cela do Posto tendo-lhe sido retirada a farda que vestia, por questões de segurança.

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Internamente foi aberto um processo disciplinar ao militar e foi solicitado ao Centro Clínico da Guarda uma avaliação e o acompanhamento psicológico/psiquiátrico deste militar.

Todos os factos foram participados e comunicados ao DIAP pelo Comandante de Destacamento Territorial de Nisa.

O Correio da Manhã noticiou que “um militar da GNR de Nisa, com 21 anos e no serviço há cinco meses, foi detido pelo comandante de posto, algemado e deixado seminu numa cela durante quase seis horas. Na origem esteve o facto de o militar se ter apresentado ao serviço embriagado. Mas formalmente a detenção deveu-se a um ato de insubordinação. Fontes militares garantem que a situação está a causar polémica internamente e apontam para um caso de abuso de poder, detenção ilegal e, no limite, tortura ao guarda detido.

Segundo o CM apurou, o guarda quis entregar uma baixa médica por motivos psicológicos a 11 de agosto, mas foi convencido pelo comandante de posto, sargento Sá Ribeiro, a não o fazer uma vez que fazia falta ao efetivo. O militar foi autorizado a folgar no fim de semana e na segunda-feira seguinte entrou ao serviço às 08h00. Nessa altura, o comandante de posto determinou que os militares de serviço fossem submetidos ao teste de alcoolemia e o guarda acusou uma taxa acima do limite legal.

 

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