Política
Principais promessas eleitorais da AD com impacto de 7,24 mil milhões
As principais medidas da Aliança Democrática (AD), caso seja eleita nas legislativas de 10 de março, têm um impacto orçamental de 7,24 mil milhões de euros, de acordo com o programa eleitoral hoje divulgado.
Segundo as contas da AD (que junta PSD, CDS-PP e PPM), a execução das principais promessas eleitorais traduzir-se-ia por um impacto na receita de cinco mil milhões de euros e na despesa de 2,24 mil milhões de euros.
Do lado da receita, a redução gradual de IRC de 21% para 15% ao ritmo de 2 pontos percentuais (pp.) por ano entre 2025 e 2027 está contabilizada num impacto de 1.500 milhões de euros, a isenção de contribuições e IRS sobre prémios de desempenho e redução das taxas marginais de IRS até ao 8.º escalão de 2.000 milhões de euros e a adoção do IRS Jovem em 2025 de 1.000 milhões de euros.
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A AD estima ainda que a eliminação do IMT e Imposto de Selo para compra de habitação própria e permanente por jovens até aos 35 anos e redução para 6% do IVA da construção (2025) custaria aos cofres do Estado 500 milhões de euros.
Do lado da despesa, a reposição gradual do tempo de serviço dos professores (60 milhões por ano) entre 2025 e 2028 teria um impacto de cerca de 60 milhões de euros, totalizando 240 milhões de euros, e o aumento gradual do Complemento Solidário para Idosos até 820 euros um impacto de 800 milhões de euros (estimativa “alta” de 200 milhões por ano).
Ainda do lado da despesa, a introdução do Suplemento Remunerativo Solidário Prestações sociais entre 2025 e 2028 está avaliada em 800 milhões de euros e a universalização do acesso gratuito ao ensino pré-escolar e creches em 2025 em 400 milhões de euros.
O líder do PSD, Luís Montenegro, apresentou hoje o programa eleitoral da AD para as eleições legislativas de 10 de março, em Alcântara, Lisboa.
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