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Primeiro-ministro aponta ciência como “verdadeira arma” contra populismo e ignorância

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 03-11-2020

O primeiro-ministro apontou hoje a Ciência como “uma verdadeira arma” contra a ignorância e o populismo e afirmou que nunca como hoje norteou as decisões políticas no contexto da pandemia da covid-19.

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“A Ciência é uma verdadeira arma contra as notícias falsas e a melhor garantia de vitória sobre o populismo e as atitudes negacionistas da verdade”, afirmou António Costa numa mensagem em vídeo dirigida à abertura do encontro Ciência ’20.

O conhecimento científico aproveita também aos decisores políticos, referiu, para quem “em nenhum momento da História foi tão necessário o conhecimento científico”, porque têm que tomar decisões “quase em tempo real”, a par do que a Ciência descobre sobre a pandemia da covid-19.

Embora as respostas científicas possam não ser imediatas, a exigência dos cidadãos por decisões bem fundamentadas é imediata, reconheceu.

“Graças à Ciência, vamos conseguir vencer seguramente esta crise. A Ciência vai conseguir encontrar um tratamento eficaz ou uma vacina que assegure a imunização. Vai conseguir descobrir as causas deste vírus e prevenir no futuro novas pandemias como esta”, declarou.

Referiu que o conhecimento científico será “motor fundamental” para a recuperação económica de Portugal na crise provocada pela pandemia, embora o impacto da covid-19 obrigue a adotar “um compasso diferente”.

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Hoje, “quase 44 por cento do Produto Interno Bruto é com exportações e isso deve-se ao facto de hoje termos mais produtos e mais serviços que incorporam conhecimento científico”, afirmou, acrescentando que para chegar a 50% em meados desta década será preciso que isso se aplique a “cada vez mais produtos e serviços” para “alterar o perfil” da economia nacional.

Costa congratulou-se com o facto de este ano se terem batido “todos os recordes de novos alunos a entrarem para o ensino superior”.

“As famílias portuguesas, não obstante a angústia do momento que vivem e da incerteza no futuro, sabem que é investindo na educação dos seus filhos que poderão assegurar um futuro melhor e contribuir para que possam ter mais e melhor emprego”, afirmou.

A comissária europeia da Coesão, Elisa Ferreira, afirmou que os 13 mil milhões de euros de fundos europeus para recuperação económica de Portugal na crise pós-covid são um “impulso brutal” para reformas no país e salientou que a negociação do plano de recuperação e resiliência português com Bruxelas ainda não está fechada.

É uma oportunidade, destacou, para as novas gerações receberem “um planeta mais saudável e mais limpo”.

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