Coimbra

“Pressa na inauguração” do bosque urbano no Vale das Flores. “Porquê?”, questiona Francisco Queirós

António Alves | 3 horas atrás em 20-01-2025

O vereador da CDU, Francisco Queirós, questionou segunda-feira o executivo sobre o “motivo da pressa na inauguração” do bosque urbano no Vale das Flores.

PUBLICIDADE

publicidade

No entender do autarca, “exige-se que se trate estes projetos com toda a dignidade”, sendo importante perceber “a precipitação na inauguração do espaço”.

PUBLICIDADE

Francisco Queirós referiu que “neste projeto, está por concluir a intervenção num talude, por enquanto coberto por plásticos, cuja estabilidade é por ora muito incerta e embora se afirme que será monitorizado, na opinião de diversos técnicos podia e devia estar já estabilizado”.

Por outro lado, “estão também por concluir os caminhos pedonais que atravessam o parque que neste momento, às primeiras chuvas, como já era evidente, se transformam num lamaçal”.

“Pressas de inauguração não são bem-vindas, sendo, neste caso imprescindível a sua conclusão para recepção pelos serviços competentes e fruição dos munícipes”, concluiu o vereador eleito pela CDU.

O alerta para a situação foi efetuada napáginda da rede social Facebook dos eleitos da CDU. Nessa página, e acompanhando as afirmações com imagens, é dito que para além de “confirmar” o que já previam, regista-se o facto das primeiras chuvas, ainda pequenas, terem tornado “o caminho intransitável”.

“A tela já foi parcialmente arrastada e regeneram as canas invasoras!”, referem os eleitos.

A primeira resposta coube ao vereador Miguel Fonseca. O eleito do CDS-PP na coligação Juntos Somos Coimbra mostrou-se surpreendido com a afirmação de Francisco Queirós.

Desde logo porque, no seu entender, “quando há alguma coisa nesse sentido, a melhor forma era não estar presente na inauguração”. “As ações ficam para quem as pratica”, concluiu.

Ana Bastos, vereadora, explicou que a obra em causa é da “Metro Mondego e não” da autarquia e da qual “nos devemos orgulhar”.

Sobre o talude em causa, o qual foi “mal construído”, registou alguma instabilidade na altura da realização de obra, tendo sido necessário colocar o plástico para evitar “derrocadas”.

Aliás, a Metro Mondego instalou naquela encosta inclinómetros para medir a instabilidade, as quais estão agora a serem controladas pela empresa pública.

“Não houve precipitação. Trata-se de uma obra da Metro Mondego que ficou concluída, cabendo agora ao município recebê-la e mantê-la”, frisou a autarca.

O presidente da câmara, José Manuel Silva, reafirmou que não estão “com pressa” de fazer inaugurações, bem como não estão “preocupados com as eleições”. “Se quiséssemos, teríamos feito (a inauguração) a 2, 3 meses das eleições”, disse.

Related Images:

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE