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Presidente da Turismo do Centro critica IVA da restauração a 23% decidido pelo governo do seu PSD
O presidente da Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, disse na Lousã, na apresentação de duas iniciativas gastronómicas, que o IVA de 23% na restauração compromete o emprego e a qualidade dos serviços.
“É preciso ajustarmos, tão rapidamente quanto possível, a base de incidência do IVA da restauração”, disse Pedro Machado, considerando que a sua manutenção, na proposta do Orçamento de Estado do Governo para 2014, “é uma má notícia” para o setor do turismo.
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O antigo líder distrital do PSD de Coimbra advertiu que a manutenção do valor daquele imposto “pode ameaçar muitos postos de trabalho e mesmo a qualidade dos serviços” de restauração, havendo ainda o risco de encerramento de empresas na Região Centro e no país.
“Estou profundamente preocupado”, disse Pedro Machado, no que foi depois corroborado pelo presidente da Câmara Municipal da Lousã, Luís Antunes.
O autarca do PS e o presidente da Entidade Regional Turismo Centro de Portugal intervinham na apresentação do Festival Gastronómico Sabores de Outono, que vai realizar-se na Lousã, de 25 de outubro a 03 de novembro, e da 24.ª Feira do Mel e da Castanha, que decorrerá entre 08 e 10 do próximo mês.
Sobre o IVA da restauração, o presidente da Câmara Municipal disse que “estas e outras medidas são desfasadas da realidade” e não produzem o resultado pretendido pelo Governo.
Luís Antunes salientou, por outro lado, que o Festival Gastronómico Sabores de Outono, com a participação de restaurantes do concelho, e a Feira do Mel e da Castanha, que integra produtores e diversas instituições, “resultam de parcerias entre entidades públicas e privadas”, sendo a autarquia a principal organizadora.
Além de Luís Antunes e Pedro Machado, intervieram na conferência de imprensa de apresentação das duas realizações o presidente da Assembleia Municipal da Lousã, Amândio Torres (antigo presidente da Autoridade Florestal Nacional), o industrial José Redondo e a engenheira Ana Paula Sançana, em representação do Licor Beirão e da cooperativa Lousãmel, respetivamente, duas das empresas que apoiam as iniciativas.
A Lousãmel, que está a comemorar 25 anos de atividade, reúne apenas apicultores que produzam mel certificado na região.
O mel com Denominação de Origem Protegida (DOP) Serra da Lousã, onde a urze é a espécie melífera predominante, é produzido numa dezena de concelhos que integram a região demarcada.
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