Questionado pela Lusa após a reunião de uma hora e meia, o grão-mestre, que há vários meses tinha pedido a reunião, disse que se destinou em primeiro lugar para apresentação de cumprimentos, depois de ter sido reeleito e tomado posse em setembro passado.
Mas também serviu para o Grande Oriente Lusitano (GOL) sublinhar os princípios que lhe são caros, como o estado social ou a democracia, disse o líder maçónico.
Na reunião com Marcelo Rebelo de Sousa falaram também, acrescentou, de temas que afligem o mundo, como o populismo, “especialmente na Europa e também um pouco em Portugal”.
“Identificámos esses tipos de preocupação, as fragilidades da democracia e sublinhei os princípios do GOL e da interligação da história do GOL e da história de Portugal”, disse Fernando Lima.
De resto, disse, na hora e meia de encontro com Marcelo Rebelo de Sousa não foram debatidas “questões fraturantes” da sociedade.
Fernando Lima sublinhou que o GOL é constituído por uma diversidade de opiniões e de crenças, que tem como preocupação causas sociais e humanísticas e que não há nele “expressão orgânica sobre causas fraturantes em Portugal”.
Em maio, Marcelo Rebelo de Sousa ouviu várias obediências maçónicas sobre a eutanásia, mas não o GOL.