Política

Presidente da República pede equilíbrio entre facilitismo e alarmismo

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 29-05-2021

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu hoje um equilíbrio entre ser facilitista e alarmista, afirmando que os portugueses cumprem as normas decorrentes da pandemia de covid-19 quando o que é dito “cola à realidade”.

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Durante uma visita ao Banco Alimentar Contra a Fome, em Lisboa, o chefe de Estado defendeu que a “situação mista” que se vive em Portugal atualmente, decorrente da situação pandémica, “exige um grande equilíbrio entre não facilitar e não alarmar”.

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“No podemos ser facilitistas, não podemos ser alarmistas”, salientou.

Lembrando que ainda é necessário cumprir as regras sanitárias, como uso de máscara e evitar aglomerados de pessoas, Marcelo Rebelo de Sousa apontou também que Portugal está a “entrar uma fase em que, continuando a olhar para a vida e para a saúde”, é preciso olhar também “para a vida e a saúde da economia e da sociedade”.

“Para os mais pobres, para o problema da fome, para o problema do desemprego, para o problema da falta de salários. E é este equilíbrio que é muito importante numa fase em que os números crescem em casos, algumas vezes e em algumas áreas, mas felizmente não crescem em internamento nem em cuidados intensivos e não estão a crescer em mortes”, elencou.

Para o Presidente da República, esta evolução mostra que “a vacina está a fazer os seus passos”, mesmo “com mais variante, com menos variante” a que é preciso estar atento.

“A vacina está a cumprir a sua missão e é preciso apelar a que as pessoas não tenham dúvidas e se vacinem mesmo, e apelar às estruturas – e tem sido feito um esforço nesse sentido, o senhor vice-almirante fala nisso quase todos os dias – para ir ajustando o esquema da vacinação ao que fica de fora”, salientou.

O Presidente da República apontou igualmente que “estes meses próximos” vão ser “meses de avanço” na vacinação, e insistiu que “por isso mesmo é preciso evitar um discurso alarmista”, argumentando que “os portugueses cumprem quando acreditam naquilo que se lhes diz, quando aquilo que se lhes diz cola à realidade”.

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