Fátima “é universal para os católicos, mas é universal para aqueles que não são católicos, é um sinal de paz, de encontro e de ecumenismo, isso é muito importante para Portugal”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa após as cerimónias religiosas, onde esteve acompanhado da chefe de Estado da Cróacia, Kolinda Grabar-Kitarovic.
Milhares de peregrinos participaram no sábado na peregrinação internacional aniversária ao Santuário de Fátima, um ano depois do Centenário das Aparições, da visita do papa Francisco e da canonização de Francisco e Jacinta Marto.
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“Foi muito impressionante aquilo que pudemos ver, a senhora Presidente da Croácia e eu próprio, porque era realmente um momento especial, que é sempre a véspera de dia 13 e calhou num fim de semana”, adiantou Marcelo Rebelo de Sousa, admitindo que estava mo recinto do santuário “muito mais gente do que é habitual, muito mais diversa em termos de origens, mais peregrinações inesperadas, por exemplo da Índia, o que não é muito vulgar, e de países latino-americanos mais do que é costume”.
O Presidente da República destacou, por outro lado, “uma participação, que é nova”, a de o principal celebrante ser o cardeal de Hong Kong, “ou seja, a presença da China”.
“Nesse sentido, Fátima é universal, não há dúvida”, acrescentou.
A peregrinação internacional de maio ao Santuário de Fátima, que termina hoje, é presidida pelo cardeal John Tong, bispo emérito de Hong Kong.
Anunciaram-se no santuário, para esta peregrinação, 148 grupos, com um total de nove mil peregrinos de 26 países.