Em declarações aos jornalistas, na Estufa Fria, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que há pressa no apuramento dos resultados, formação do Governo e subsequente apresentação e aprovação Orçamento do Estado para 2020, “para os portugueses saberem exatamente as linhas com que se vão coser” no próximo ano.
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“Os portugueses querem é que rapidamente sejam apurados os resultados, nomeado o Governo, entre em funções, apresente o primeiro Orçamento e comece em cheio a nova legislatura. É isso que eles querem. Votaram, querem ver o resultado do voto o mais depressa possível”, afirmou.
Questionado se a inexistência de qualquer acordo escrito entre o PS e os partidos à sua esquerda pode trazer instabilidade, o chefe de Estado remeteu para declarações suas anteriores no sentido de que esse não é um fator essencial: “Sabem qual é a minha posição sobre essa matéria. Está definida há muito tempo”.
Em setembro de 2018, o Presidente da República declarou que não lhe “parece essencial” haver acordo escrito para a formação do Governo, quando foi entrevistado pelo jornalista e comentador Daniel Oliveira no ‘podcast’ “Perguntar não ofende”.
Em janeiro deste ano, em entrevista à agência Lusa, por ocasião dos três anos da sua eleição, Marcelo Rebelo de Sousa confirmou esta posição: “A mim faz-me alguma impressão haver a necessidade de acordo escrito para se garantir a duração da legislatura”.