O presidente da Câmara de Coimbra foi “rebatizado como Coveiro dos Tróleis de Coimbra”, disse, esta terça-feira, 11 de abril, a vereadora do PS, Regina Bento, no período antes da ordem do dia da reunião do executivo municipal.
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“Depois de há cerca de um ano, no final de março de 2022, terem sido arrancadas as cantenárias da zona do Calhabé, agora nestes últimos fins de semana assistimos ao desmantelamento da rede na zona da Estação Velha”, adiantou a socialista, questionando “se é mesmo o fim dos tróleis em Coimbra”, sublinhando que “também são cultura, são uma marca identitária da cidade”.
Regina Bento notou que “quando em maio de 2018, o executivo do PS recuperou quatro troleicarros e pô-los a circular na cidade, verificou-se uma grande procura turística dessas linhas, que passavam por locais emblemáticos da cidade”, lembrando que “era a única rede de tróleis, inaugurada em 1947, a funcionar em Portugal. É uma longa tradição de mobilidade elétrica, sem problemas de baterias, que pelos vistos agora vai morrer”.
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A vereadora do Partido Socilaista perguntou, ainda, “qual o destino que está a ser dado a todo esse material recolhido, designadamente ferro e cobre”.
José Manuel Silva devolveu o epíteto (Coveiro dos Tróleis de Coimbra) à vereadora Regina Bento, lembrando que “quem obrigou ao levantamento das linhas foi o projeto aprovado pelo executivo socialista”, enfatizando que estão a trabalhar para Coimbra continuar a ter tróleis e que está a ser estudada a linha que irá manter esse ícone da cidade.
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O levantamento total das linhas aéreas dos tróleis também foi questionado pelo vereador da CDU. Francisco Queirós refere “o elevado interesse histórico, patrimonial e turístico deste tipo de transporte”.
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