O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local convocou 44 dias de greve para os Transportes Urbanos de Coimbra, começando já com dois dias a partir desta segunda e terça-feira, 10 e 11 de fevereiro, e aumentando progressivamente ao longo dos meses até setembro, mês das autárquicas.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Os motoristas fizeram circular um abaixo-assinado, onde alertam e reivindicam para que resolvam a sua situação. “Vai ser entregue hoje cópias ao presidente da Câmara, amanhã iremos à residência oficial do senhor Primeiro-Ministro entregar o mesmo abaixo-assinado para que nos resolvam a nossa situação”, afirma.
Solicitaram uma reunião na Câmara e foi-lhes informado que José Manuel Silva os ia receber para este baixo assinado. E assim foi. Recebeu os motoristas e reuniu com eles para fazer o ponto da situação.
“A decisão, como sabem, não depende da Câmara, depende do Governo. Estamos numa fase construtiva do diálogo com o Governo, a quem já o dissemos e já mandámos o parecer fundamentado. Achamos que é totalmente justo que seja autorizada que as Câmaras paguem um suplemento aos assistentes operacionais com função de agente único nos transportes públicos, já tínhamos enviado aos trabalhadores o parecer fundamentado que enviámos ao Governo a justificar esse suplemento, sabemos que está em análise séria”, afirma o autarca.
“Queremos que os trabalhadores sejam justamente remunerados e queremos manter os serviços de transporte público de Coimbra, […] como sabemos, sem motoristas não há transportes públicos, portanto, acreditamos que todos nós temos essa consciência e que mais tarde ou mais cedo, e nós desejamos que seja mais cedo, esta questão acabará por ser positivamente resolvida”, afirma.
Questionado sobre a hipótese de os 44 dias de greve não aconteçam, o presidente da Câmara de Coimbra acredita “que possam não vir a acontecer todos esses dias”.
(EM ATUALIZAÇÃO)
Related Images:
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
