Os conimbricenses vão pagar a água mais cara já a partir do início do próximo ano. A subida de 2,7% em todas as tarifas fixas e variáveis do serviço de abastecimento de água e do serviço de saneamento de águas residuais foi aprovada, esta segunda-feira, na reunião do executivo, com os votos contra do PS e da CDU.
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O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, assegurou que a subida não terá grande impacto na fatura das famílias, assim como deu conta de que não haverá mexidas na tarifa social.
Deu como exemplo um consumo de cinco metros cúbicos, em que o valor total da fatura passará para 16,64 euros, em vez dos atuais 16,23 euros. “O aumento absoluto será de 41 cêntimos por mês”, frisou.
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Na opinião do autarca, “um aumento de cêntimos” em cada fatura não representa “uma sobrecarga para as famílias” mas, no final, “faz uma diferença de um milhão de euros para a Águas de Coimbra (AC)”.
Para José Manuel Silva, esta medida é determinante para garantir “uma empresa sustentável e que possa fazer todas as obras de saneamento que são necessárias no concelho”.
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“Temos que dar, com bom senso, equilíbrio e justiça social, as condições à AC para continuarem, em benefício de todos os munícipes e protegendo os mais pobres, a desempenhar a sua missão”, sublinhou.
Os vereadores do PS votaram contra a proposta de alteração do tarifário dos serviços prestados pela empresa municipal, defendendo que se trata de “um bem público essencial”.
Justificam que, neste “momento difícil para as famílias, quando enfrentam a maior taxa de inflação desde os anos 90 e a subida das taxas de juro do crédito habitação”, esperavam que o executivo adotasse “medidas de apoio para enfrentar esta crise económica ao invés de aumentar os preços da água e saneamento, como também já fez nas tarifas dos transportes públicos, agravando ainda mais a situação financeira das famílias, bem como das instituições particulares de solidariedade social, às quais também se aplicará o aumento do tarifário”.
Tal como os vereadores do PS, também o vereador da CDU, Francisco Queirós, votou contra a subida do preço da água, num momento de “dificuldade tremenda para os munícipes”. Sublinhou que se trata de “um bem essencial à vida”, que não deveria subir neste contexto de “grave crise económica”.
Veja os vídeos dos diretos NDC:
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