Cidade
Praça das Cortes com 200 lugares de estacionamento… pago.
O presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), Manuel Machado, consignou hoje a empreitada de “Requalificação da Praça das Cortes de Coimbra” à empresa Irmãos Almeida Cabral Lda, pelo valor de 421.198 euros (c/IVA) e um prazo de execução de 210 dias.
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Manuel Machado adiantou que a conclusão dos trabalhos deverá ocorrer ainda durante o ano em curso, a tempo, portanto, do início dos Jogos Europeus Universitários (EUSA Games) em julho de 2018, com epicentro no complexo do Estádio Universitário, equipamento desportivo situado nas proximidades da Praça das Cortes.
É certo que daqui a 20 – 30 dias deitará de ser possível estacionar na área e quem que ali vende comida durante a madrugada vai ter de procurar outro poiso mais ou menos fixo para instalar os “restaurantes”.
Depois de ter assinado o contrato, o autarca adiantou que vai criar um parque de estacionamento grátis junto aos SMTUC. Acredita que pode ser uma mais valia por ficar perto da ponte pedonal a edificar no Açude-Ponte. É um teste, só continuará se funcionar, garante.
A CMC salienta que a obra em causa visa melhorar a Praça das Cortes, que actualmente funciona como estacionamento desregrado e é um espaço público bastante percorrido por pessoas que trabalham na cidade, turistas e utilizadores do Estádio Universitário.
A empreitada irá beneficiar as estruturas envolventes, através da construção, na secção norte da praça, de um parque de estacionamento fechado, e de uma zona pedonal, a sul, que funcionará como “receção” para quem atravessa a ponte.
A renovação desta área urbana inclui a plantação de 46 árvores. Lódãos no parque do estacionamento, jacarandás na zona pedonal, e freixos europeus no talude entre o estacionamento e a secção pedonal. Já o passeio junto ao Estádio Universitário será prolongado até à Av. João das Regras, melhorando o acesso pedonal.
Relembra a CMC que a Praça das Cortes foi alvo de uma intervenção cuidada aquando da construção do Estádio Universitário (já passaram 50 anos!), mas que não chegou a ser concluída, restando hoje poucos vestígios da mesma. Como, na altura, não foram criados os parques de estacionamento inicialmente previstos para o estádio, esta área tem vindo a ser utilizada, intensivamente, como estacionamento desregrado. Um uso que contribuiu para degradar o espaço, com a ocupação e deterioração dos passeios e de zonas que foram inicialmente ajardinadas.
O acesso ao futuro parque de 175 lugares (quatro dos quais destinados a automobilistas com mobilidade reduzida) far-se-á a partir das avenidas de Conímbriga ou João das Regras, efetuando-se a saída através da Av. de Conímbriga. A acessibilidade ao parque será limitada por baias, estando prevista a construção de uma cabine para cobrança e controlo. Na Av. de Conímbriga e na entrada do parque serão instalados painéis com informação sobre a disponibilidade do parque. Ainda no exterior do parqueamento estão projetados mais 19 lugares de estacionamento controlados por parquímetros.
A empreitada necessita de acompanhamento arqueológico, que será efetuado por técnicos da CMC, de modo a não onerar o custo da construção do estacionamento entre as desaparecidas casas “da Ponte e do Dr Vilaça”. Foi desta última casa que “Álvaro Cunhal terá escapado em direção ao Luso, onde foi agarrado” pela policia do antigo regime, relembra Manuel Machado.
O Presidente da CMC aproveitou para voltar a anunciar que a abertura do Parque de Estacionamento do Convento de São Francisco “está presa por detalhes”. Demorou mais do que eu contava, reconhece o edil, que testou o espaço no congresso da sua Associação Nacional de Municípios Portugueses.
NDC transmitiu em directo:
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