Economia

Portugueses dispostos a pagar mais por peixe enriquecido com ómega-3

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 30-08-2023

 Os consumidores portugueses “estão dispostos a pagar mais” por peixe enriquecido com ómega-3, uma realidade que se alinha com a registada noutros países europeus, revelou hoje um estudo do B2E – Laboratório Colaborativo para a Bioeconomia Azul (B2E CoLAB).

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Em comunicado, aquele laboratório refere que o inquérito que realizou, no âmbito do projeto OmegaPeixe, revela que 69,3% dos inquiridos “expressaram disponibilidade para pagar mais por peixe enriquecido com aquele nutriente”, sendo que uma percentagem de 37,6% “está disposta a pagar mais um euro”, 35,1% dispõe-se a pagar mais 50 cêntimos, 15,4% admite pagar 1,50 euros a mais e 12% dois ou mais euros.

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“Há, de facto, uma maior consciencialização dos consumidores da relação entre a nutrição e a saúde e este estudo que realizamos comprova isso mesmo”, refere no texto a coordenadora executiva do B2E CoLAB, Maria Coelho.

A realidade portuguesa, lê-se, “alinha-se com os valores registados entre os inquiridos de outros países, nomeadamente da Europa”.

Num total de 1314 inquéritos (incluindo Portugal), 71,3% afirmou estar disposto a pagar mais por pescado enriquecido com ómega-3 e apenas 28,7 dos inquiridos mostrou-se resistente à alteração de preços.

Maria Coelho salientou ainda que “a aceitação de alimentos funcionais, como o peixe enriquecido com ómega-3, enfatiza a importância de estudos científicos robustos que sustentem a confiança dos consumidores nos benefícios de saúde destes produtos”.

A realidade portuguesa alinha-se com os valores registados entre os inquiridos de outros países, nomeadamente da Europa. Num total de 1314 inquéritos (incluindo Portugal), 71,3% afirmou estar disposto a pagar mais por pescado enriquecido com ómega-3. Apenas 28,7 dos inquiridos mostrou-se resistente à alteração de preços.

O projeto OmegaPeixe foi desenvolvido com o objetivo de “produzir pregado e robalo com níveis de ómega-3 recomendados pela Organização Mundial de Saúde” e, em colaboração com o ICBAS/CIIMAR e empresas especialistas em investigação e desenvolvimento em aquacultura, a Sparos e a Riasearch, testaram “diferentes estratégias alimentares e introduzidas melhorias nas dietas de acabamento”.

O B2E – Laboratório Colaborativo para a Bioeconomia Azul, com sede no UPTEC Mar, em Matosinhos, é uma entidade privada sem fins lucrativos de universidades, centros de investigação e empresas privadas, pautando-se por princípios de circularidade, sustentabilidade e responsabilidade social.

A estrutura, ligada à bioeconomia azul atua nas áreas da aquacultura sustentável, biotecnologia marinha e valorização dos recursos marinhos vivos, pretende desenvolver soluções inovadoras que contribuam para a construção de uma economia de valor acrescentado mais verde e resiliente.

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