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Portuguesa morre em Espanha e é identificada 19 anos depois
Uma mulher com cerca de 40 anos e de nacionalidade portuguesa que morreu atropelada, em Espanha, no ano de 2004, só agora é que foi identificada pela Guardia Civil.
A vítima era natural de São Mamede de Infesta, em Matosinhos. Não tinha consigo qualquer tipo de documentação pessoal à data do acidente e, durante vários anos, nunca foi possível apurar a sua identidade.
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Segundo fontes do Instituto Armado espanhol, citadas pela agência Europa Press, nos meses que se seguiram ao acidente na N-IV uma estrada nacional que liga Madrid à Corunha, as autoridades encetaram várias diligências com diferentes organismos nacionais e internacionais com o objetivo de identificar o corpo da mulher, mas nunca com sucesso.
Segundo o Jornal de Notícias, só o ano passado, depois de assumir o caso e compilar as investigações realizadas até ao momento, “o laboratório criminal da Guarda Civil de Leão realizou novas pesquisas dactiloscópicas (impressões digitais) e partilhou os resultados com vários países europeus. Tais investigações, refere a agência espanhola, resultaram numa possível coincidência com Portugal.”
As autoridades portuguesas enviaram documentação e assim foi possível estabelecer uma correspondência entre a impressão digital e aquela que tinha sido retirada do cadáver no dia do acidente. Nesse sentido, chegaram à identidade de uma mulher, nascida em 1960 e residente em São Mamede de Infesta, em Matosinhos.
Na passada segunda-feira, dia 13 de fevereiro, o filho, que vive no Porto, foi informado pelas autoridades espanholas do falecimento da mãe e do local onde se encontra, desde então, sepultada, no cemitério municipal de Ponferrada.
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