A decisão foi tomada por despacho conjunto dos ministros da Administração Interna e da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, que anunciaram a medida em comunicado.
De acordo com as previsões meteorológicas, é esperado até sábado um aumento da intensidade do vento, acompanhado pela continuação de tempo quente e seco.
Portugal continental esteve recentemente em situação de alerta, por um período de uma semana, que terminou na terça-feira, devido também ao agravamento de risco de incêndio florestal decorrente do calor.
A situação de alerta implica medidas de “caráter excecional”, como o reforço da “prontidão e da resposta operacional”, nomeadamente da PSP, da GNR, das equipas de emergência médica e saúde pública e das operadoras de redes de comunicações fixas e móveis e de fornecimento de energia.
A medida obriga ainda à “mobilização em permanência” das equipas de sapadores florestais, do Corpo Nacional de Agentes Florestais e dos Vigilantes da Natureza.
Durante o período de alerta estão proibidas diversas atividades, como a realização de queimadas, o uso de fogo de artifício ou outros artefactos pirotécnicos, o acesso, a circulação, a permanência e trabalhos nos espaços florestais com material passível de provocar faíscas.
Os funcionários do Estado que são bombeiros voluntários estão dispensados do trabalho, com exceção dos que prestam cuidados de saúde em situações de emergência, designadamente técnicos de emergência pré-hospitalar e enfermeiros do Instituto Nacional de Emergência Médica, e das forças de segurança.
O despacho de declaração de situação de alerta prevê a solicitação à Força Aérea de aeronaves para, “se necessário”, estarem operacionais.