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População retirada de aldeias após erupção de vulcão nas Filipinas
A população residente nas aldeias vizinhas do Monte Kanlaon, no centro das Filipinas, foi retirada hoje das suas casas após uma erupção breve do vulcão, segundo as autoridades locais.
Uma erupção de quatro minutos ocorreu às 15:03 (07:03 em Lisboa), lançando uma coluna de cinzas de quatro quilómetros de altura, enquanto uma mistura de lava quente, gás e rocha vulcânica desceu pela encosta no flanco sudeste do vulcão, disseram as autoridades locais numa conferência de imprensa, alertando para o risco de novas erupções do vulcão.
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O Monte Kanlaon, localizado na ilha de Negros e a uma altitude de 2.400 metros acima do nível do mar, é um dos 24 vulcões ativos do arquipélago.
Vídeos publicados nas redes sociais por moradores mostraram uma massa de fumo em forma de couve-flor a sair da cratera.
Maria Antonia Bornas, chefe do departamento de vigilância do Instituto de Vulcanologia e Sismologia filipino, disse que a precipitação de cinzas do vulcão afetou várias cidades e aldeias próximas, sem vítimas ou danos relatados na área.
No entanto, alertou para o risco de chuvas fortes possam provocar fluxos de material vulcânico em zonas habitadas.
“As evacuações estão em curso” em quatro aldeias próximas da cidade de La Castellana, no flanco sudoeste do vulcão, disse Ronel Arevalo, polícia municipal, acrescentando que não sabia o número de residentes afetados.
As autoridades disseram que a atividade no aeroporto Internacional Bacolod-Silay continua normal, mas alertaram as companhias aéreas que as suas aeronaves devem evitar voar abaixo dos 3.000 metros acima do nível do mar na zona do vulcão.
Em setembro, centenas de residentes da zona foram retirados depois de o Monte Kanlaon ter expelido milhares de toneladas de gás tóxico num dia.
O Kanlaon entrou em erupção mais de 40 vezes desde 1866, de acordo com os registos do Instituto de Vulcanologia.
Em 1996, três caminhantes foram mortos por cinzas expelidas pelo vulcão.
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