A ponte sobre o Rio Arunca, no lugar dos Reis, freguesia de Almagreira, reabriu hoje ao trânsito, depois de cerca de um ano em obras. Esta foi uma das infraestuturas mais devastadas pelo temporal de Fevereiro de 2014 no concelho de Pombal, e que levaram ao seu encerramento.
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Durante a cerimónia, o Presidente da Câmara salientou a cooperação entre os vários serviços que permitiu que, após o temporal de fevereiro de 2014, a ponte fosse interditada e “se procedesse imediatamente à realização do projecto, se submetesse a candidatura ao Fundo dos Recursos Hídricos, se obtivesse a autorização e os pareceres para realizar a obra, se inscrevesse em orçamento e lançasse a concurso, se escolhesse o empreiteiro e realizasse os trabalhos, e se concluíssem esses mesmos trabalhos”.
A intervenção ficou orçada em mais de 337 mil euros e será financiada em 85% pelo Fundo de Proteção dos Recursos Hídricos.
Segundo Diogo Mateus, com a conclusão dos trabalhos na ponte dos Reis “conseguiu-se manter a ligação entre as duas freguesias (Pelariga e Almagreira)”, mas também “aumentar as condições de circulação que numa zona que tem, sob o ponto de vista agrícola, potencial a explorar”. “São visíveis os diversos locais que começam a ser intervencionados na redução da floresta para utilização agrícola e frutícola, nesta zona fértil que é o vale do Arunca”, afirmou.
Falando aos jornalistas durante a reabertura ao trânsito da ponte dos Reis, o Presidente da Câmara explicou que “este é um espaço que já começou a ser intervencionado no âmbito das linhas de água”. Um trabalho que vai permitir “que se identifiquem todos os proprietários dos terrenos confinantes ao rio Arunca, se façam as limpezas, a desobstrução, a remoção das árvores que estão caídas sobre a linha de água, e melhorar as condições de usufruição do espaço do ponto de vista do lazer, turístico e recreio”, disse.
Na ocasião, Diogo Mateus revelou que a Câmara já tem na sua posse o relatório elaborado pelas Estradas de Portugal sobre as condições de segurança que existem nas ponte de Lagares. O documento está para apreciação técnica no Departamento de Obras Municipais, o que significa que todas as correcções que tenham sido sugeridas pela Estradas de Portugal vão ser rapidamente respondidas”, disse.
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