Crimes

Polícia Judiciária “pesca” 5 toneladas de haxixe e “apanha” 2 traficantes

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 09-03-2021

A Polícia Judiciária, através da Diretoria do Sul, deteve dois homens, de 55 e 65 anos de idade, sobre os quais recaem fortes suspeitas da prática do crime de tráfico ilícito de estupefacientes.

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A detenção dos suspeitos ocorreu no âmbito de uma complexa investigação que se iniciou em 2019, visando um grupo constituído por indivíduos de diversas nacionalidades que atuavam na região do Algarve e Andaluzia, Espanha, na atividade de tráfico de estupefacientes.

A forte indiciação permitiu às Autoridade Judiciárias competentes, sustentar a emissão de mandados de detenção e ordens de busca domiciliária em residência, na zona de Quarteira.

Em face do fenómeno criminoso, da sua transnacionalidade e complexidade a investigação desenvolveu-se no âmbito da cooperação policial internacional entre a Polícia Judiciária Portuguesa, a Guardia Civil e o Serviço de Vigilâncias Aduaneiro de do Reino de Espanha.

A estreita articulação e cooperação entre estas forças policiais, permitiu que no quadro de cooperação Judiciária internacional, fosse cumprido pelas autoridades policiais de Espanha um mandado de detenção europeu emitido pela Autoridade Judiciária Portuguesa, em nome do suposto líder da organização, sedeada na Andaluzia.

A detenção deste indivíduo, em território Espanhol, seguirá os trâmites legais do mecanismo de detenção europeia com vista a sua extradição para território nacional.  

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Além dos três agora indivíduos detidos, dois em território Nacional e um no Reino de Espanha, constam na mesma investigação cinco outros arguidos, que se encontram com medidas de coação privativas da liberdade, nomeadamente, prisão preventiva.

No âmbito desta investigação, já haviam sido apreendidas duas embarcações de pesca, diversas viaturas, e 137 fardos de haxixe perfazendo cerca de 5 toneladas.

Os detidos serão presentes no Tribunal Judicial em Faro, para aplicação das medidas de coação.

A investigação prossegue a cargo da Polícia Judiciária, existindo indícios que poderão relacionar a presente investigação com outros fenómenos de mesma tipologia em território nacional.

A direção dos inquéritos está a cargo da II secção do DIAP em Faro.

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