Uma unidade da Lugrade, em Torre de Vilela, em Coimbra, ficou completamente destruída após um incêndio que deflagrou na quinta-feira à noite, 20 de abril.
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Já na sexta-feira, no dia a seguir, a Polícia Judiciária esteve no local a recolher indícios para investigar a origem do incêndio. O Notícias de Coimbra contactou a autoridade esta segunda-feira, dia 24 de abril, que “confirma a investigação em curso”, adiantando que se está “a proceder às diligências necessárias” para apurar o que se passou.
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O fogo nesta unidade de seca de bacalhau foi considerado em resolução cerca de uma hora depois no entanto, ao início da manhã de sexta-feira (dia 21), acabou por se alastrar ao resto dos edifícios depois de ter estado confinado à zona da refrigeração. Porém, ainda no dia 23 de abril, sofreu novo reacendimento numa zona já queimada.
O fogo já entrou em fase de rescaldo, com as equipas a procederem à remoção dos destroços, esclareceu ao NDC, o comandante dos Bombeiros Sapadores de Coimbra, Paulo Palrilha.
Com mais de 150 trabalhadores, a Lugrade apresenta 768 referências de produtos à base de bacalhau, proveniente de todas as origens do Atlântico (Islândia, Noruega, Gronelândia e Ilhas Faroé). A empresa de Coimbra exporta para 22 países do mundo, desde a Alemanha ao Canadá, passando pelo Brasil, embora Portugal seja o principal mercado.
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