Seis pessoas, entre as quais um polícia que se encontrava de baixa prolongada, foram detidas na terça-feira, em Lisboa, por promoverem a prostituição e por burla tributária à Segurança Social, anunciou hoje a PSP.
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Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) da PSP revelou que os suspeitos, com idades entre os 29 e os 57 anos, foram detidos no âmbito de uma investigação à prática de crimes de lenocínio agravado e burla tributária à Segurança Social, a que as autoridades chamaram “Operação Last Massage”.
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“Um dos alvos da investigação é polícia da Polícia de Segurança Pública que atualmente não se encontrava a exercer funções em virtude de estar de baixa prolongada”, destacou a PSP.
As detenções, através da Divisão de Investigação Criminal, ocorreram no âmbito do cumprimento de cinco mandados de detenção, oito mandados de busca domiciliária e nove mandados de busca não domiciliária.
As autoridades apreenderam uma arma de fogo de calibre 22, dois carregadores, duas espingardas de calibre 12, além de 32 munições de calibre 12 e nove sprays de gás pimenta.
Foram ainda apreendidos diversos dispositivos eletrónicos, como 17 telemóveis, oito computadores, três tablets, 18 dispositivos de armazenamento portátil, um sistema de videovigilância e um dispositivo portátil de comunicação por rádio.
No comunicado, a PSP realçou ainda que as diligências relacionadas com a criminalidade económica/financeira permitiram apreender 107.565 euros em numerário, assim como dois cartões bancários, cinco terminais de pagamento automático e dois cheques bancários com o valor facial de 5.000 euros cada.
As buscas permitiram ainda confiscar várias dezenas de artigos utilizados na prática do lenocínio e documentação relacionada com a organização e gestão dos estabelecimentos.
No decorrer da operação foram tomadas declarações de 10 testemunhas pelo Ministério Público na 2.ª Secção do DIAP de Lisboa, acrescentou a PSP.
Os detidos serão presentes a primeiro interrogatório judicial para aplicação de medidas de coação.
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