A Polícia Judiciária realizou esta sexta-feira, 22 de novembro, uma conferência de imprensa para dar mais informações sobre a recaptura de Fernando Ribeiro, fugitivo de Vale de Judeus.
Luís Neves, diretor nacional da PJ, começou por referir que as operações, desde o início, decorrem com cautela e “em silêncio”, uma estratégia que contribuiu de forma positiva para a detenção de Fábio “Cigano”.
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Manuela Santos, diretora da Unidade Nacional de Contraterrorismo (UNC), que também marcou presença na conferência de imprensa, revelou que cabe aos Serviços Prisionais decidirem para onde seguirá Fernando Ribeiro, contudo acrescenta que, à partida, será transferido para a prisão de alta segurança de Monsanto.
Sobre a operação que conduziu à recaptura de Fernando Ribeiro, a responsável pela Unidade de Contraterrorismo informou que o paradeiro do evadido já “era conhecido há alguns dias”:
“Estivemos a preparar as coisas da melhor maneira para que corresse tudo da melhor maneira, obviamente, porque foi – e continua a ser – um trabalho de grande persistência e resiliência.”
Luís Neves partilhou também que o fugitivo encontrava-se numa residência numa “pequena localidade muito próxima de Espanha”, em Castanheira da Chã, Montalegre.
Manuela Cardoso adiantou que, quando abordado pelas autoridades, Fernando Ribeiro “tentou a fuga, mas sem qualquer hipótese de sucesso”.
Tinha em sua posse, no momento da detenção, uma arma com silenciador, várias munições, “equipamentos tecnológicos que lhe permitiam comunicar”, material que Manuela Santos acredita ter sido utilizado durante a fuga.
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Faltam ainda capturar três: o argentino Rodolfo José Lohrmann, Mark Cameron Roscaleer, cidadão britânico, e o georgiano Shergili Farjiani.
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