Coimbra
PJ de Coimbra quer mudar para o antigo quartel do Esquadrão de Lanceiros
A PJ vai avançar com um estudo para avaliar a viabilidade da construção da nova sede da Diretoria do Centro, em Coimbra, na encosta junto à Rua de Aveiro, esperando que as obras arranquem em 2023, foi hoje anunciado.
O contrato por ajuste direto, no valor de 18.750 euros, para os estudos prévios da elaboração do projeto de construção da Diretoria do Centro da PJ foi publicado na terça-feira, no portal BASE, dedicado aos procedimentos públicos.
O estudo (que ainda não é um projeto de arquitetura) passa por avaliar a viabilidade de instalação da sede da PJ em Coimbra no antigo quartel do Esquadrão de Lanceiros, numa encosta com entrada pela Rua da Sofia e também pela Rua de Aveiro, no centro da cidade, disse à Lusa o diretor nacional adjunto da Polícia Judiciária, Carlos Farinha.
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O projeto procura perceber se o edifício, que foi do Ministério da Defesa, mas que está na posse da Estamo (a empresa pública gestora das participações imobiliárias do Estado), poderá dar resposta àquelas que são as necessidades da Diretoria do Centro, explicou.
“Aquele espaço, por causa da Rua da Sofia, está sujeito às regras do Património Mundial da Humanidade. Queremos perceber com este estudo se é possível avançar naquela zona”, vincou.
Carlos Farinha recordou que a sede da PJ em Coimbra, situada junto à Praça da República, para além de ter problemas de falta de espaço, situa-se numa zona “de fruição de atividade social”.
Segundo o diretor nacional adjunto, a perspetiva será negociar com a Estamo uma permuta, com alguns acertos económicos, caso seja necessário, havendo uma troca de terrenos entre as duas entidades.
Para isso, a PJ até já pediu uma avaliação das atuais instalações, que apontou para um valor patrimonial de quatro milhões de euros, esclareceu.
“Em termos de ‘timing’, nós temos urgência. Se pudesse ser para amanhã, seria”, vincou Carlos Farinha.
No entanto, o responsável explicou que estão a decorrer, neste momento, várias obras de requalificação ou de alargamento noutras instalações da PJ do país, num plano de melhoria do parque imobiliário daquela instituição, que espera ver concluídas ainda este ano.
“Queríamos preparar Coimbra para que seja a obra de 2023”, frisou Carlos Farinha, considerando que, com o apoio que tem havido da tutela, será possível a empreitada arrancar no próximo ano.
O diretor nacional adjunto destacou ainda a localização desta solução, situada junto à Rua da Sofia, onde está o Tribunal de Coimbra e o Departamento de Investigação e Ação Penal.
Em dezembro de 2021, o diretor nacional da PJ, Luís Neves, admitiu que estava em análise a possibilidade de haver novas instalações da PJ em Coimbra.
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