Coimbra

Piscinas de Coimbra dão mergulho na poupança

Notícias de Coimbra | 2 horas atrás em 17-03-2025

No âmbito do projeto GOLL – Green Olympic Living Lab Sport & Environment Change, que está a ser implementado no Centro Olímpico de Piscinas e no Pavilhão Mário Mexia, vão começar a ser monitorizados os caudais dos chuveiros das piscinas, após a colocação de redutores em 140 chuveiros, tendo em vista a racionalização do consumo de água e de gás.

Com a introdução destes redutores, prevê-se uma poupança de água superior a 50% e o mesmo no consumo de gás afeto ao aquecimento de água. As piscinas recebem, por dia, 1.000 utilizados e estima-se que o consumo de água por banho seja de 240 litros. Em relação ao consumo de gás, nos últimos três anos, o custo anual médio foi de 350 mil euros.

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A tecnologia de redução de caudal de água combinada com o efeito Venturi consiste em estrangular/reduzir ligeiramente a passagem de caudal e misturar ar na água possibilitando, desta forma, que haja poupanças significativas na quantidade de água disponibilizada ao utente, com a vantagem de ser praticamente impercetível para os utilizadores.

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Este investimento de cerca de 6.000 euros, financiado e no quadro do projeto europeu Goll – Green Olympic Living Lab Sport & Environment Change, que envolve o Departamento de Ambiente e Sustentabilidade e o Departamento de Desporto da Câmara Municipal, tem como objetivo promover a consciência ambiental dos cidadãos e atletas através do desporto, adotando práticas sustentáveis.

O Centro Olímpico de Piscinas recebe, diariamente, cerca de 1.000 utilizadores. Os dados indicam que 95 a 100% desses atletas utilizam os chuveiros da infraestrutura municipal para banhos. Tendo em consideração a duração média de 10 minutos por banho, num banho são consumidos cerca de 240 litros de água. A colocação dos redutores em 140 chuveiros permite, assim, uma poupança teórica no consumo de água de 66,6% nos 130 chuveiros fixos e 40% nos 10 chuveiros de mão.

E, para além da poupança de água, há também uma poupança no consumo de gás (para aquecimento da água), pois reduz-se também a quantidade de água sujeita a aquecimento. Nos últimos três anos, o custo anual médio de consumo de gás foi de 350 mil euros nesta infraestrutura. As monitorizações de consumo de gás e de energia também vão ser asseguradas por sensorização, que irá ser instalada nos próximos meses.

O presidente da CM de Coimbra, José Manuel Silva, aquando da visita às instalações onde está a ser desenvolvido projeto, considerou que estes são “números impressionantes” face à poupança que se consegue no consumo de água e de gás. “É um efeito de poupança extraordinário, que vai ser monitorizado, e que é financiado pelo projeto GOLL”, conclui José Manuel Silva.

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