“Ouça, não me faça perguntas” foi algoritmo que os criadores dos bots de inteligência generativa, artificialidades, não cuidaram de programar.
Programemos. Ter um negócio, maior ou menor, é uma largueza de informação que metemos nas mãos do Estado. Acrescem os impostos e as contribuições. E o contabilista certificado. Mais os seguros e os gastos de caminho. E tempo, e dinheiro, para inovar. É difícil. E, nesta área, complicado.
Ora o Bloco de Esquerda apresentou um projeto de lei para que a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) faça uma avaliação vinculativa à idoneidade de quem pretende adquirir participações em órgãos de comunicação social.
A apreciação da idoneidade deve considerar se o proprietário ou potencial adquirente já foi condenado pela prática de um crime punível com pena de prisão superior a seis meses, em casos de branqueamento, administração danosa ou corrupção ativa, falsificação, tráfico de influência, insolvência por decisão judicial ou proibição, por autoridade judicial, de agir na Já o Chega assume querer mudar a lei, que está “bastante desatualizada”.
Convenhamos. O jornalista é duplamente escrutinado. Os jornais também. Que mais querem fazer? A não ser que não gostem de ler noticias. Esta por exemplo.
Em Albufeira o código de conduta da autarquia quer proibir o uso de biquíni, triquíni, fato de banho, calções e cuecas na rua, esplanadas e outros estabelecimentos. Pirilau à mostra? Nem pensar
A multa para acabar com a nudez chega aos 1.500 euros, calma, para a languidez há exceções em praias e respetivos parques de estacionamento e hotéis.
Porque estão agora interessados nos jornais? Porque é que isto importa? Homessa. Algumas viagens eram feitas de comboio, outras eram feitas de carro. Maioritariamente eram de comboio. E não fui eu quem fez os pareceres, não enganei ninguém.
As bolandas do edil de Coimbra com os boletins de quilómetros mostram como as ajudas de custo ajudam a cuidar da vida. Dessas, nem uma palavra, quando a grandeza da Europa, do país, dos jornais está no escrutínio. Há quem não goste dele. Por exemplo, para fazer contas. Pela primeira vez, Pedro Santana Lopes concorrerá com o apoio do PSD desde que deixou o partido em 2018. Volta a banhos. Sem código de conduta.
Regalado, com a remodelação, vemos com o novo secretário de Estado celebrou cinco contratos com a sociedade de advogados do agora primeiro-ministro. Escrutinio.
Nisto, o cadáver de um homem foi encontrado, numa vala em Várzea da Serra, no concelho de Tarouca. Eis o que não os preocupa, a vidinha das pessoas.
Agora é a Associação Nacional de Oficiais da GNR que reclama pela Unidade de Ação Fiscal para investigar os crimes de corrupção, deixando de ser uma matéria exclusiva da Polícia Judiciária.
Extraordinário, como o trabalho fica por fazer, mas a perceção manda nas vidas.
Haja inovação. Ouça-se a chefatura do Centro de Inteligência de Coimbra e vemos palavras comuns. Um derrotero e no timón, ações no marketing territorial e na comunicação externa, reabilitação urbana e criação de um “Hub Criativo de Coimbra”.
Formidável para uma manhã de sábado. Pirilau à mostra? Claro que sim, pirilau e boletins de itinerário. Quem serve o povo, explica-se.
OPINIÃO | AMADEU ARAÚJO – JORNALISTA
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