A primeira parte da entrevista concedida por Pinto da Costa a Sandra Felgueiras foi transmitida na noite deste domingo, 25 de agosto. Sem tabus o ex-líder do FC Porto falou da vida, da doença e da morte. Revelando que em outubro será lançado o livro “Azul até ao fim”.
O mais titulado presidente da história do futebol mundial. falou de tudo, assumindo pela primeira vez a sua condição de saúde, revelando os motivos que o levaram a candidatar-se às eleições para a presidência dos dragões, bem como das renovações dos contratos de Sérgio Conceição e de Pepe, que não chegou a ser oficializada.
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“Na altura, não sabia tudo o que sei hoje sobre a minha saúde, mas sabia do meu estado de saúde. Fi-lo por duas razões. Quando me recandidatei, a minha intenção era fazer um ano e, no fim de um ano, provocar eleições. Não era, ao contrário do que dizia, para eu pôr lá alguém que eu indicasse como sucessor. Sempre fui contra isso. Sempre disse que o FC Porto não é uma monarquia”, afiançou.
“Havia duas coisas que queria muito e considerava prioritárias no FC Porto. Primeiro, fazer uma academia, um centro de estágios. E tinha o sonho de voltar a ver o FC Porto campeão europeu. Nem que fosse na minha vida, eu achava que, para isso acontecer, era fundamental manter o Sérgio Conceição. Por isso é que, antes das eleições, contratei o Sérgio Conceição. Como contratei o Pepe. Tenho um contrato assinado pelo Sérgio Conceição e pelo Pepe para treinarem e jogarem mais este ano”, revelou.
“Eu tenho uma cópia e o Pepe tem o duplicado. Tenho fotografias dele a assinar”. O jogador só cumpriria se Pinto da Costa se mantivesse à frente do clube.
O ex-presidente do FC Porto, em entrevista exclusiva à TVI, deixou, ainda três desejos para o seu funeral: quer a missa nas Antas, não quer ninguém de preto e há pessoas que estão proibidas de entrar.
Esta segunda-feira, será transmitida a segunda parte da entrevista a Jorge Nuno Pinto da Costa.
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