Mais de 103 mil pessoas assinaram, em menos de 24 horas, uma petição a pedir justiça pela falta de auxílio a animais que estavam em abrigos em Santo Tirso e que morreram domingo devido a um incêndio florestal.
Devido ao incêndio morreram carbonizados cerca de meia centena de animais, especialmente cães, com populares a acusarem a GNR de ter impedido a entrada no local e a GNR a dizer que foram salvos os animais que foi possível e que impediu a entrada de pessoas por uma questão de segurança.
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O tema suscitou muita polémica no domingo e envolveu declarações da autarquia, de partidos políticos e de organizações de defesa dos animais.
Lançada no domingo, a petição pede justiça em relação aos maus tratos aos animais que estavam naquele canil, atingido pelas chamas.
Afirma-se que agentes da GNR e a proprietária do terreno impediram que os animais fossem salvos enquanto ainda era possível.
“Esta situação não pode ficar impune”, diz-se no texto da petição, acrescentando-se a seguir que os animais têm direitos e houve uma “negação de auxílio à vida”, sem que a GNR ou a proprietária do terreno tivessem feito algo para salvar os animais e sem que deixassem que fossem socorridos.
A GNR e a proprietária ficaram “indiferentes ao sofrimento” dos animais e devem ser julgados e punidos “pelos crimes de maus tratos aos animais de companhia, negligência e falta de auxílio”, diz o texto.
No domingo, pelas 18:00, já tinham assinado a petição cerca de 45 mil pessoas, e esta noite, cerca da 01:00, o número de assinantes ultrapassava os 103.000.
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